Bombeiros de Vila Real Sto António já reduziram dívida para metade

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Nuno Pereira, presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de VRSA

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António conseguiu, em pouco mais de um ano, reduzir o total da dívida para cerca de metade, revelou o presidente da direção, Nuno Pereira, durante a cerimónia de tomada de posse dos corpos gerentes realizada na passada semana.

Para Nuno Pereira, que encabeçou a única lista que se apresentou às eleições, o ato representou a sua recondução no cargo, já que tinha assumido a presidência há cerca de um ano e meio, após a demissão da anterior direção.

À margem da cerimónia, o dirigente, que é também vereador na Câmara Municipal de Castro Marim, revelou ao nosso jornal que a dívida dos Bombeiros à banca era superior aos 50 mil euros e que a restante (correspondente a particulares e a despesas correntes) rondava um valor idêntico.

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“Atualmente, a nossa dívida a terceiros deve andar na ordem dos 25 mil euros, tal como a dívida à banca. Em relação aos bancos, pensamos que vamos conseguir terminar o ano com um valor inferior aos 25 mil euros. O nosso objetivo é liquidar a totalidade dos empréstimos durante o próximo ano”, referiu Nuno Pereira.

Grande parte da dívida a bancos corresponde a empréstimos contraídos por anteriores direções para fazer face às despesas com o pagamento de salários. “Infelizmente, anteriores direções viram-se obrigadas a contrair empréstimos para pagar vencimentos. No anterior mandato conseguimos pagar todos os vencimentos, todos os meses, antes do último dia de cada mês”, garantiu.

Dívida de combustível chegou aos 40 mil euros

Mas as dívidas não ficam por aqui. Nuno Pereira explicou que há viaturas avariadas “quase todos os dias” e que devido às características dos veículos, estas avarias “fazem com que as reparações sejam caríssimas”. Além desta situação há ainda a questão do combustível, cuja dívida chegou a atingir os 40 mil euros.

“Os bombeiros reclamam por falta de fardamento e de equipamento, mas é preciso fazer opções. Sabemos que precisamos de viaturas, porque as nossas estão envelhecidas, mas é preciso definir prioridades. É necessário pôr a casa em ordem e saldar as dívidas, para podermos ter uma relação séria e honesta com todos os que se relacionam com esta corporação”, explicou Nuno Pereira…

…(reportagem completa com mais detalhes na edição impressa do Jornal do Algarve, que está nas bancas desde quinta-feira)

Domingos Viegas

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