O Goldman Sachs, banco de investimento do BPI, está a sondar potenciais interessados na compra da posição que a instituição portuguesa detém no Banco de Fomento Angola (BFA), revela o “Jornal de Negócios” esta quarta-feira.
A venda da operação angolana é uma das soluções para a redução da exposição do grupo de Fernando Ulrich ao mercado angolano, exigência imposta pelo Banco Central Europeu.
Segundo dados do banco português, referentes ao final do primeiro semestre de 2014, a posição acionista detida pelo BPI no BFA era de 50,1%. Isabel dos Santos, empresária filha do Presidente de Angola, é a segunda maior acionista com 49,9%, através da operadora Unitel.
O BFA tem tem cerca de 150 agências em Angola, com 1,3 milhões de clientes e uma quota de 12% nos depósitos e de 15% no crédito. Depois do mercado português, o angolano é assumido pelo BPI como o seu segundo maior mercado de expansão do grupo, salienta a comunicação institucional do BPI.
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