Britânicos dizem adeus ao tabloide mais vendido do país

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A última edição do News of the World (NW), publicada este domingo, certamente entrará para a lista das mais vendidas na história do jornal. O movimento intenso nas papelarias de Londres começou logo cedo com leitores à procura do tabloide que colocou sob escuta telefones de celebridades e políticos, vasculhou caixotes de lixo de artistas e invadiu a caixa postal de vítimas de crimes tentando alcançar informações exclusivas. A busca sem limites por “furos” jornalísticos levou o NW a cometer crimes graves que, após anos de polémica, resultaram no seu encerramento.

Diante da série de escândalos, os britânicos dividiram-se entre os que concordam e os que lamentam a decisão de extinguir o jornal, que sai de circulação após 168 anos e 8.674 edições.

No entanto, o News of the World pode voltar às bancas muito em breve com um novo visual. A News International, empresa dos media do australiano Rupert Murdoch, já estuda a publicação de um novo tabloide aos domingos para substituir o NW. Ainda não se sabe se o futuro jornal terá uma marca totalmente nova ou se irá adotar o nome de outro tabloide do grupo, também conhecido pelo seu sensacionalismo, o The Sun.

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