As buscas para encontrar um homem que desapareceu no domingo no rio Guadiana, na Foz de Odeleite, no concelho de Castro Marim, foram suspensas ao anoitecer sem resultados e retomadas ao nascer do sol, disse o oficial que coordena os trabalhos.
Em declarações à agência Lusa, o capitão do porto de Vila Real de Santo António explicou que o trabalho dos meios portugueses e espanhóis empenhados nas buscas foi dificultado pela “água barrenta devido às chuvas” dos últimos dias e à “corrente forte” que se faz sentir.
O homem que está a ser procurado tem 48 anos e desapareceu no domingo, cerca das 16:00, junto à localidade de Foz de Odeleite, uma ribeira que desagua no Guadiana, por causas que “ainda estão a ser averiguadas”, referiu Rui Vasconcelos de Andrade.
Segundo o capitão do porto de Vila Real de Santo António, o alerta foi dado por outros dois homens que o acompanhavam “a passar o dia na zona” e a “fazer pesca lúdica”.
Aquele responsável disse que, ao longo do dia, o dispositivo de busca se manteve no terreno, com uma embarcação da Estação Salva-vidas de Vila Real de Santo António e outra da Polícia Marítima, do lado português, e duas embarcações espanholas, uma pertencente ao serviço de salvamento marítimo e outra da Armada de Espanha.
A mesma fonte tinha dito que a Proteção Civil iria tentar colocar meios terrestres entre a zona do incidente e a foz, mas sublinhou que no local onde decorrem as buscas há “margens com acessos difíceis e onde é complicado andar a pé, sendo mais fácil aproximar-se das margens com as embarcações”.
Rui Vasconcelos de Andrade refere ainda que, por se tratar de um rio, “há pouca ondulação”, mas alertou que a “fraca visibilidade pela água barrenta e a corrente forte podem dificultar” as operações, advertindo que a localização da vítima pode “demorar vários dias” a acontecer.