Câmara de Faro quer que ano letivo comece sem amianto nas escolas

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A Câmara de Faro espera que o ano letivo 2021/2022 comece sem amianto nas escolas do concelho, com a conclusão, em setembro, da empreitada destinada a retirar esse material contaminante de quatro estabelecimentos de ensino, estimou a autarquia.

A empreitada vai remover o amianto da Escola Básica (EB) 2,3 Afonso III, da EB 2,3 Dr. Neves Júnior, da EB 2,3 Dr. Joaquim Magalhães e da EB/Jardim de Infância do Montenegro, está orçada em cerca de 682.000 euros e conta com financiamento comunitário através do Programa Operacional CRESC Algarve 2020, indicou o município algarvio.

“Estas intervenções, com prazo de execução de 120 dias e que deverão estar concluídas antes da abertura do próximo ano letivo, vão permitir que todas as escolas do concelho fiquem livres de amianto, isto depois de, em 2014, o município já ter realizado o mesmo tipo de procedimento nos estabelecimentos de ensino que compunham então a sua rede”, considerou a Câmara de Faro num comunicado.

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A mesma fonte observou que “o plano aprovado pela Autoridade para as Condições do Trabalho” calendariza a primeira intervenção, já em curso, entre 09 e 23 de julho na EB Afonso III, “seguindo-se a EB Dr. Neves Júnior, de 26 de julho a 03 de agosto, a EB do Montenegro, de 09 a 18 de agosto, e a EB Dr. Joaquim Magalhães, de 06 a 17 de setembro”.

“Nesta última serão feitos todos os esforços para concluir a intervenção antes do início do ano letivo”, assegurou o município, quantificado o custo da empreitada, adjudicada a José Quintino, Lda. em 682.845,64 euros.

O objetivo dos trabalhos é fazer a “remoção de revestimento de cobertura constituído por placas e acessórios de fibrocimento com amianto e outros materiais” que possam ficar “disfuncionais” durante a execução da empreitada, segundo a informação divulgada pela Câmara algarvia.

“A intervenção contempla ainda a posterior colocação de novo revestimento de cobertura constituído por painéis em chapa de aço zincado e lacado em ambas as faces, separados por poliuretano, bem como a impermeabilização de caleiras, algerozes, juntos de dilatação, funis de tubos de queda e outros caminhos de águas pluviais adjacentes aos planos de cobertura intervencionados, com tela líquida reforçada com malha de fibra de vidro”, assinalou.

A autarquia apelou ainda à “compreensão” dos munícipes e ao cumprimento das “indicações nas imediações de cada local” perante os “transtornos e constrangimentos” que as obras possam provocar.

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