Câmara de Lagos aprova lançamento de derrama devido à crise

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O lançamento de uma derrama, a cobrar no próximo ano, e a fixação da taxa de participação no IRS foram as principais deliberações tomadas recentemente pelo executivo lacobrigense.

“Tendo em conta a conjuntura financeira atual, que resulta em quebras de receita acentuadas para o município, e a necessidade de assegurar o financiamento dos projetos em carteira, a Câmara de Lagos decidiu lançar uma derrama, a ser cobrada em 2011, de 1,5 por cento sobre o lucro das empresas com sede na área do município”, adiantou a autarquia em comunicado.

Segundo a Câmara de Lagos, a receita proveniente desta derrama “será usada, na sua maioria, para financiar um novo equipamento social do concelho – o lar residencial para os utentes do Núcleo de Educação da Criança Inadaptada (NECI) -, bem como as infraestruturas públicas em Barão de São João afetas ao lar de idosos e ao parque industrial”.

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Recorde-se que, nos últimos dois anos (2009 e 2010), a autarquia não fez uso desta competência que a Lei das Finanças Locais lhe confere.

A câmara refere que, nestes anos, teve em atenção “a situação desfavorável das empresas”.

No entanto, a atual situação financeira do município faz com que “a autarquia não possa continuar a abdicar de qualquer receita municipal”.

O restauro da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a nova esquadra da PSP, o plano de reordenamento da rede escolar, foram alguns dos projetos financiados com dinheiros provenientes desta receita nos últimos anos.

Por outro lado, o executivo camarário decidiu ainda fixar a taxa variável de participação no IRS (que depende da decisão dos municípios) nos 5 por cento.

A justificação da câmara parte do mesmo pressuposto, de que “o município de Lagos não poderá prescindir de qualquer receita”.

JA

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