Câmara de Olhão quer apoiar refugiados mas não na Fuseta

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A autarquia olhanense mostrou-se disponível para acolher um centro de refugiados, mas não nos terrenos propostos pela Cruz Vermelha, na Fuseta. A decisão foi anunciada esta terça-feira após uma reunião em Olhão entre o executivo camarário e a presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais.

Na sequência do anúncio de que Portugal iria acolher refugiados, a delegação da Fuseta da Cruz Vermelha Portuguesa manifestou ao CPR disponibilidade para usar um terreno seu na Fuseta, para acolher 50 refugiados concentrados na Grécia e em Itália, localização à qual o presidente da autarquia já se opôs, tendo apresentado outras alternativas no concelho.

Segundo o presidente da autarquia, António Pina, a instalação do centro de acolhimento de refugiados na Fuseta não é compatível com o turismo. Como tal, a autarquia apresentou dois espaços alternativos, nas freguesias de Quelfes e Pechão, que são fora da cidade.

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1 COMENTÁRIO

  1. A proposta de Antonio Pina é muito mais sensata. No entanto, a abertura de campos de refugiados no Algarve pode vir a constituir un factor de atractividade para fluxos migratórios de outra natureza (como já acontece nas costas espanholas). As cidades do norte do pais (Lisboa ou Porto) serão mais indicadas por terem uma maior capacidade de absorção e estarem mais afastadas das costas africanas.

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