Câmara de Portimão não consegue dar resposta às carências da população

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Isilda Gomes defende “a necessidade de soluções excecionais para casos verdadeiramente excecionais”

A presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, foi esta quarta-feira recebida em audiência pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, numa audiência realizada a pedido da autarca portimonense e onde foi transmitido ao líder do Governo o estado de dificuldade financeira que se vive no município.

“Apesar do esforço que o novo executivo da Câmara Municipal de Portimão está a fazer no sentido de reduzir as despesas de funcionamento da autarquia, começam a existir sinais preocupantes que advêm do facto de a autarquia não conseguir dar resposta às necessidades mais básicas da população, nomeadamente a nível social”, frisou a autarca.

Isilda Gomes, que já pediu uma auditoria de gestão às contas do município, aproveitou a ocasião para reafirmar a Passos Coelho “a necessidade de existência de soluções de exceção para casos verdadeiramente excecionais”, dando como exemplo a dificuldade de cumprimento lei dos compromissos, que numa autarquia como a de Portimão impede qualquer tipo de despesa, “uma vez que nunca existem fundos disponíveis positivos como preconiza a lei.”

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A aprovação por parte do Governo da candidatura do município ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) em meados de 2013, que se encontra nesta fase em análise por parte do Tribunal de Contas, “é imprescindível e determinante para a resolução imediata dos problemas mais prementes da autarquia”, sublinhou Isilda Gomes.

A autarca saudou ainda a criação do Fundo de Apoio Municipal, que poderá vir a ser outro instrumento fundamental para a estabilização e resolução do problema financeiro do município portimonense.

A presidente da Câmara de Portimão aproveitou ainda a oportunidade para sensibilizar o primeiro-ministro para a situação “altamente preocupante que se vive no hospital de Portimão, onde recentemente cerca de 80% dos médicos daquela unidade de saúde pediram a substituição do atual conselho de administração.”

Como nota positiva, Isilda Gomes fez votos para que as obras anunciadas pelo ministro da Economia no porto de Portimão “não sofram atrasos e que o porto de cruzeiros de Portimão possa rapidamente dar o seu contributo para a saída de Portugal da crise”, estimando-se que o número de passageiros possa passar dos atuais 20 mil para 200 mil passageiros/ano, após os investimentos programados e que incluem o desassoreamento da bacia de manobras, o alargamento do cais comercial e a remodelação do terminal de passageiros.

JA

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1 COMENTÁRIO

  1. É inacreditável como o antigo presidente da câmara enterrou tanto a cidade, ajudando igualmente a enterrar o país, e continua impune como se tivesse cumprido bem a missão que lhe confiaram. A má gestão a este nível deveria ser considerada crime!!
    É também inacreditável que esse presidente pertença ao PS e agora os Portimonenses tenham votado novamente PS para gerir a sua cidade.

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