Câmara de VRSA processa promotores do Guadiana Music Fest e Maya regressa ao Manta Beach

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O festival de música foi cancelado esta semana. A promotora do Guadiana Music Fest, Sofia Marques Martins, é a mesma que ganhou o concurso para a exploração do Manta Beach e não compareceu à assinatura do contrato com a autarquia vila-realense

Domingos Viegas

O presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, garantiu que a autarquia vila-realense vai processar juridicamente a responsável pela organização do Guadiana Music Fest devido ao facto de esta ter cancelado o festival e de terem acusado a autarquia vila-realense de ser a responsável do cancelamento.

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O Guadiana Music Fest incluía um concerto de Pablo Alboran no Estádio Municipal de Vila Real de Santo António, agendado para esta sexta-feira, bem como os espetáculos de Carminho e de Mariza, previstos para os dias 28 de julho e 11 de agosto, respetivamente, no Manta Beach, na Manta Rota, também no concelho de Vila Real de Santo António.

“Em virtude de estarmos em conflito insanável com o Município de Vila Real de Santo António e por factos que são da sua responsabilidade, não nos é possível realizar o Festival Music Fest agendado. Lamentamos o sucedido”, explicam os responsáveis em comunicado enviado às redações esta terça-feira, via e-mail e assinado pela “Gerência” do “Guadiana Music Fest”.

Em declarações ao Jornal do Algarve, Luís Gomes garante que o único compromisso que a câmara municipal assumiu “foi a cedência do Estádio Municipal”, pois tratava-se de um iniciativa completamente privada.

“A câmara municipal só tinha que disponibilizar o Estádio Municipal. Foi o que fizemos e a montagem deveria ter começado na terça-feira”, explicou Luís Gomes.

“Só esta terça-feira, e a três dias da sua realização, o promotor divulgou à imprensa a indisponibilidade para os efetuar, não tendo a autarquia, de alguma forma, sido notificada do seu cancelamento”, esclareceu, entretanto, a autarquia vila-realense, em comunicado enviado às redações.

Luís Gomes considera que, apesar de não ter havido dinheiro envolvido, o município ficou lesado com a situação e garante que a câmara municipal irá partir para a via jurídica. “Estamos a estudar com o departamento jurídico da autarquia as diligência a tomar, pois foram criadas expectativa falsas em relação ao espetáculo”, frisou o autarca.

Maya prepara-se para regressar ao Manta Beach

A responsável do Guadiana Music Fest, Sofia Marques Martins, é a mesma que ganhou este ano o concurso público para a exploração da discoteca ao ar livre Manta Beach, na Manta Rota. Porém, o contrato nunca chegou a ser assinado.

“Não assinaram o contrato na data prevista e, por isso, foram excluídos do concurso”, explicou Luís Gomes.

No entanto, o edil garantiu que “o concurso continua a decorrer, porque houve outros candidatos” e admitiu que a situação “tem que ser resolvida o mais rápido possível”.

O autarca revelou que também entregou este caso ao gabinete jurídico da câmara municipal e mostrou-se confiante quanto à abertura do espaço.

Entretanto, em declarações à comunicação social, Maya, proprietária da empresa Ineditouch, que ficou em segundo lugar no concurso, garantiu que está a desenvolver esforços para conseguir os meios necessário à implementação do projeto.

A conhecida taróloga e empresária avançou com o projeto Wonderful Beach Club, em Tavira, depois de ter perdido o concurso para o espaço da Manta Rota, mas garantiu que já está a trabalhar para cumprir os prazos estabelecidos pela autarquia para a abertura do Manta Beach.

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