Câmara de VRSA vai gerir 36 milhões durante este ano

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Luís Gomes, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Sto. António

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Cerca de 12,5 milhões de euros vão diretos para o pagamento de dívida ao abrigo do Fundo de Apoio Municipal. O Orçamento 2017 dá prioridade às áreas da ação social, educação, saúde e requalificação urbana

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A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António vai voltar a dar prioridade à educação, à ação social, à saúde e à requalificação urbana no orçamento de 2017, que tem o valor de 36 milhões de euros.

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O pelouro da ação social destaca-se ao receber uma verba de 1 milhão de euros, mantendo a generalidade dos auxílios que vêm sendo prestados. Neste setor, ganham relevo os programas de apoio à habitação e de reabilitação dos bairros de habitação social.

Outras iniciativas sociais, como a ajuda alimentar, a comparticipação de medicamentos ou o apoio à terceira idade, estão igualmente no topo das preocupações.

Já os programas de saúde municipais recebem um investimento de 150 mil euros, onde se destaca o projeto Cuidar, através do qual já foram realizadas 300 cirurgias e perto de 6000 consultas.

O setor da educação volta a ser prioridade, sendo contemplado com 1,5 milhões de euros. Nesta área, mantém-se a atribuição gratuita de livros escolares a todos os alunos do primeiro ciclo.

Ainda neste pelouro, somam-se os auxílios ao nível das refeições, transportes escolares, recursos humanos, atividades extracurriculares e obras de requalificação do parque escolar.

Relativamente ao desporto e ao apoio a clubes e coletividades, o orçamento municipal de VRSA reserva para 2017 uma dotação de 1,5 milhões de euros, onde se insere a cedência dos espaços municipais para a prática desportiva, bem como o transporte dos atletas e coletividades.

Requalificação urbana no topo das prioridades

A par destes investimentos, a autarquia recorda que a empresa municipal VRSA SGU encontra-se a realizar a maior obra pública jamais realizada na praia de Monte Gordo.

Neste âmbito, irá avançar a requalificação da praia de Monte Gordo, projeto que contempla a renovação dos antigos apoios de praia, a reconstrução do cordão dunar, bem como a construção de um passadiço pedonal ao longo de toda a praia. Toda esta operação está orçamentada em 1,2 milhões de euros.

Em paralelo, será iniciada em 2017, a requalificação da Avenida Marginal de Monte Gordo, obra avaliada em 2,2 milhões de euros e que dará nova vida à principal zona turística do concelho, criando novas áreas de lazer, de comércio e de restauração.
A dotação orçamental para o próximo ano reserva igualmente uma verba de 400 mil euros para a realização de obras de renovação e conservação do mercado municipal de VRSA.

Consolidação das contas municipais

O orçamento de 2017 contempla também uma verba de 12,5 milhões de euros para o pagamento de dívida ao abrigo do Fundo de Apoio Municipal. A edilidade frisa que, com esta medida, prossegue a sua política de consolidação das finanças municipais, cumprindo os seus compromissos e injetando liquidez na tesouraria.

“Sem abdicar de qualquer das suas políticas sociais e dos apoios na área da educação e da saúde, a autarquia vila-realense continua a colocar-se ao lado de quem mais precisa, desenvolvendo medidas que lhe voltaram a conferir, pela oitava vez consecutiva, o prémio de autarquia familiarmente responsável”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de VRSA, Luís Gomes.

Por outro lado, o autarca destaca que o município continua a apostar na requalificação, no desenvolvimento e na criação de postos de trabalho.

“No caso de Monte Gordo, as operações de requalificação visam colocar um ponto final ao que foi feito de mau, no passado, no nosso concelho, especialmente no que diz respeito ao planeamento. Por essa razão, estas intervenções, sem precedentes, irão apostar em equipamentos de qualidade, com baixa densidade urbanística, proporcionando a Monte Gordo a manutenção das mais elevadas taxas de ocupação hoteleira do Algarve, registadas nos últimos anos”, refere o edil vila-realense.

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1 COMENTÁRIO

  1. Pedi um local de estacionamento por ser deficiente. Em Agosto, cobraram cerca de 50 euros e hoje 15 de Janeiro ainda nada. Pedi à Câmara de Évora. Durante o mandato do PS. Levaram oito dias e não cobraram nada. É assim que o PC vê e apoia os deficientes?

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