Câmaras perdem 19 mil trabalhadores em 3 anos

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Câmara de Lisboa

Em três anos, as câmaras portuguesas perderam mais de 19 mil trabalhadores, para fecharem 2014 com 116.560 funcionários, o número mais baixo da última década.

É um número que reflete a intervenção da troika em Portugal e mostra que neste ponto em concreto Portugal cumpriu o objetivo do Primeiro ministro Passos Coelho “ir mais além do memorando” assinado com o FMI, o BCE e a Comissão Europeia.

Na verdade, de acordo com o memorando de entendimento, as Câmaras Municipais tinham de reduzir 2% de pessoal ao ano, mas nas contas do “Jornal de Negócios” a redução de pessoal nos três anos de ajustamento atingiu os 14%, “mais do dobro” do valor exigido, como sublinha este diário.

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A análise dos dados relativos às 308 autarquias portuguesas mostra que penas 24 câmaras aumentaram o número de trabalhadores nos últimos três anos e a maioria dos municípios que reduziram o seu pessoal em mais de 25% estão nas regiões Norte e Centro.

Por anos, a redução mais expressiva ocorreu em 2012 (4,4%). Por câmaras, o corte mais acentuado foi feito em Lisboa, que perdeu 2.274 funcionários, apesar de 1.270 terem sido transferidos para as juntas de freguesia da capital.

Outro número revelado por este trabalho sobre a evolução do mapa dos trabalhadores municipais, mostra que cada câmara tem agora, em média, 378 funcionários. Em 2010, antes da intervenção da Troika, a média por autarquia era de 440 trabalhadores.

RE

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