Campismo poderá ter “ligeira retração na procura”

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A Associação Nacional das Entidades Regionais de Turismo admite que haja uma “ligeira retração na procura” de parques de campismo portugueses, devido à crise, como já tinha acontecido em 2009.

O presidente da Associação, Nuno Aires, precisou que no ano passado houve uma diminuição de 1,9 por cento face ao ano anterior nos parques de campismo, revelando ainda que nos hotéis a quebra foi três vezes maior.

“Este ano, é expetável que também nos parques de campismo se verifique uma ligeira retração na procura, em função do contexto económico atual”, disse à Lusa.

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Comparando casas de férias alugadas e parques de campismo, o também presidente do Turismo do Algarve argumenta serem “ofertas diferentes” para consumidores com “perfis e motivações diferentes”.

A oferta de lugares/cama disponíveis nos parques em Portugal está na ordem dos 185 mil e “certamente irá adequar-se à procura e às condições de mercado”.

Pelos números da associação, no ano passado, deram entrada nos parques cerca de 1,7 milhões de campistas, traduzindo 6,7 milhões de dormidas.

“As dormidas de residentes representaram 75 por cento e mantiveram-se praticamente idênticas às do ano anterior. Os não residentes decresceram perto de cinco por cento face a 2008”, enumerou.

A estada média nos parques foi de aproximadamente quatro noites.

Nuno Aires é da opinião que os parques de campismo respondem a uma procura “distinta da hotelaria tradicional”.

“Se através do campismo menos pessoas passam as férias em casa, então ótimo! Mas estou convencido de que a nova oferta de campings vai concorrer pela qualidade e não pelo preço”, concluiu à Lusa.

***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico***

Lusa/JA

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