Candidatos às Presidenciais dizem querer cortar nos “outdoors”

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Defensor Moura garantiu à agência Lusa que não vai instalar quaisquer cartazes fixos na sua campanha eleitoral, não só por causa da economia de meios “que a crise económica impõe”, mas também em nome da “despoluição visual” das cidades.

“Numa altura em que toda a gente aconselha restrições financeiras, parece-me que este é um bom exemplo”, referiu, sublinhando que a não instalação de cartazes tem também “o objetivo pedagógico” de defender a paisagem urbana.

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O ex-autarca de Viana do Castelo desafiou mesmo as outras candidaturas a seguirem este “propósito de despoluição visual das cidades portuguesas”.

A candidatura de Fernando Nobre invoca também “razões éticas e de solidariedade” para equacionar abster-se de recorrer a cartazes em campanha.

“Numa altura em que os portugueses atravessam uma grave crise económica e estão sujeitos a pesadas medidas de austeridade, equacionamos seriamente, por razões éticas e de solidariedade, a possibilidade de não colocar ‘outdoors'”, referiu Artur Pereira, diretor nacional de campanha de Fernando Nobre.

Contenção é também a palavra de ordem na campanha de Manuel Alegre a única com cartazes já colocados -, que conta colocar até Janeiro na rua “cerca de 500 outdoors”, de acordo com Duarte Cordeiro, director de campanha do candidato apoiado pelo PS e BE.

“Há uma contenção clara”, declarou, admitindo que com menos “outdoors” “haverá um maior cuidado na escolha dos locais” de colocação.

As mensagens serão, por seu turno, renovadas ao longo do período de pré-campanha e campanha seguindo uma “linha de campanha clara”, de forma “a clarificar o que está em causa” nas eleições de Janeiro.

Já os primeiros cartazes do candidato apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, começarão a surgir no final de Outubro, de acordo com o gabinete de imprensa do partido.

Segundo o PCP, “a campanha eleitoral do candidato Francisco Lopes está concebida de acordo com o objectivo de levar a cabo uma campanha de massas, de esclarecimento e participação populares”.

“A utilização de outros meios de propaganda já considerados, designadamente, a presença de rua com diversos tipos de cartazes, têm em conta uma opção própria assumida pela candidatura de contenção de gastos na acção eleitoral”, refere o gabinete de imprensa, sublinhando que “a campanha assentará numa multiplicidade de iniciativas que privilegiam o contacto directo com os trabalhadores e a população”.

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