A CCDR Algarve dinamizou recentemente uma sessão de reflexão sobre o papel do capital de risco no desenvolvimento de empresas de base tecnológica. A iniciativa sentou à mesma mesa o presidente da Portugal Ventures, Epifânio da Franca, o presidente da CCDR David Santos, o reitor da Universidade do Algarve, João Guerreiro, e líderes de projectos empresariais.
Esta iniciativa terá continuidade com outras sessões a realizar nos próximos meses e teve por objectivo proporcionar um primeiro contacto e a apresentação da Sparos, Caviar Portugal, Geneogla, Marsensing e Rowbotics, iniciativas empresariais com diferentes graus de amadurecimento e de estruturação que tiveram oportunidade de apresentar à Portugal Ventures os seus projectos.
Com cerca de 140 milhões de euros disponíveis, e um volume de 600 milhões de euros investidos nos 26 fundos de investimento que gere, a Portugal Ventures vai centrar a sua atuação em três eixos.
Um deles é o denominado programa de ‘Ignição’, para financiamento da inovação e projectos com origem em incubadoras e centros de promoção de empreendedorismo de base científica e tecnológica, para geração de negócios com elevado potencial de crescimento;
A este junta-se a participação de capital em “start-ups” de base tecnológica nas fases iniciais do seu desenvolvimento e no crescimento do negócio, bem como a revitalização do tecido económico tradicional de bens transacionáveis, através da participação em negócios de reestruturação empresarial, consolidação sectorial e de apoio a processos de internacionalização de empresas.
A Portugal Ventures é a nova capital de risco do Estado e resulta da união de três capitais de risco até agora dispersas: a Inovcapital, a Aicep Capital Global e a Turismo Capital. O seu objetivo é “apoiar mais e melhor os empreendedores portugueses”.
