Caracas envia 1000 militares para proteger fronteira

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A Venezuela enviou hoje 1000 militares para os Estados de Táchira e Apure (sudoeste de Caracas), para reforçar a vigilância na fronteira com a Colômbia, dando seguimento às instruções de “alerta máximo” do presidente Hugo Chávez, que na última quinta-feira rompeu as relações bilaterais com o país vizinho.

“Temos um reforço de 980 a 1000 efetivos militares que se somam ao resguardo da fronteira, mas não há operações extraordinárias, mantemo-nos em estado de alerta”, disse Franklin Márquez, chefe do Comando Regional Nº 1 da Guarda Nacional (polícia militar).

Segundo aquele responsável, é habitual naquelas localidades que 500 militares participem nas operações de vigilância junto da fronteira colombo-venezuelana.

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Segundo fontes não-oficiais no Estado fronteiriço de Zúlia, 800 quilómetros a oeste de Caracas, mantém-se o número habitual de tropas.

Bogotá denunciou na última quinta-feira, na Organização de Estados Americanos, que a Venezuela dava guarida a 1500 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e do Exército de Libertação Nacional.

Em resposta, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, rompeu “todo o tipo de relações” com a Colômbia e acusou o governo do país vizinho de, com o apoio dos Estados Unidos, estar a preparar um ataque à Venezuela.

As relações entre a Venezuela e a Colômbia estavam congeladas desde 28 de Julho de 2009, por decisão de Caracas, em protesto pelo anúncio das autoridades colombianas de que encontraram um lote de armas procedente da Venezuela nas mãos da guerrilha.

No centro da polémica está ainda a decisão de Bogotá de permitir aos norte-americanos usarem sete bases militares no país, no âmbito de um programa de luta contra o narcotráfico e o terrorismo.

No domingo, Hugo Chávez ameaçou suspender a venda de petróleo aos EUA.

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