Castelo de Alcoutim está mais acessível e funcional

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Obras de valorização do monumento foram inauguradas esta manhã e representaram um investimento de mais de 200 mil euros

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A Câmara Municipal de Alcoutim inaugurou, este sábado, as obras de valorização do castelo da vila. A cerimónia incluiu ainda a apresentação do catálogo “10 Anos de Trabalhos Arqueológicos do Neolítico ao Romano”, da autoria de Alexandra Gradim e João Luís Cardoso, e a inauguração da exposição de aguarelas “O Castelo”, do pintor Carlos Luz.

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Coração da vila de Alcoutim, o castelo é atualmente o mais importante e conhecido ponto turístico do concelho. Alvo de obras de valorização, o castelo de Alcoutim ganhou uma nova vida e está agora mais acessível e convidativo à visita.

“A ideia foi tornar o monumento mais acessível e funcional e, simultaneamente, mais atrativo ao visitante”, explica o presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Francisco Amaral.

Na persecução deste objetivo, a Câmara Municipal de Alcoutim definiu três intervenções no castelo: a colocação de uma proteção nas muralhas, a construção de um passadiço no Núcleo de Arqueologia e a substituição da cobertura e da cozinha.

O guarda-corpos levantado nas muralhas, no valor de 55.661,96 euros, tornou-as finalmente seguras à visita. Protegido, o visitante pode agora desfrutar da paisagem que a altitude das muralhas oferece sobre a vila alcouteneja e a sua vizinha, Sanlúcar de Guadiana.

No Núcleo de Arqueologia encontramos agora um passadiço com pavimentos de vidro, que permite um acesso melhorado ao espaço arqueológico e uma ótima visualização do mesmo. A exposição do núcleo, “Património Arqueológico de Alcoutim”, foi também alvo de uma renovação e ampliação, estando agora mais completa e valorizada. Esta intervenção está avaliada em 88.464,95 euros.

A cozinha localiza-se numa das áreas do castelo com melhor vista sobre o rio Guadiana. O local é muitas vezes usado pela autarquia de Alcoutim como palco de eventos turísticos e culturais.

A obra foi adjudicada por 61.312,07 euros e o espaço foi completamente reestruturado. Os materiais foram substituídos por outros em madeira tratada, valorizando a peça arqueológica (Adarve e Baluarte do Castelo).

O conjunto destas obras foi apoiado pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha em 75 por cento do seu valor e está integrado no projeto Guaditer.

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