Castro Marim: “Minha Fukushima “ inaugurada na Casa do Sal

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A exposição internacional “Minha Fukushima” foi inaugurada na passada sexta-feira na Casa do Sal, em Castro Marim. A cerimónia foi pautada por diversos momentos artísticos, proporcionados por artistas locais, que, em simultâneo, inauguraram o novo projeto da autarquia castro-marinense, “Artistas de Cá”, um convite aos criativos do território para exporem a sua obra naquele espaço.

Integrada nas iniciativas Eurocidade do Guadiana, a exposição “Minha Fukushima” estará patente nos três municípios – Castro Marim (Casa do Sal), Ayamonte e Vila Real de Santo António (Centro Cultural António Aleixo) – até ao dia 5 de abril. São cerca de uma centena de artistas de todo o mundo, inspirados na obra do poeta japonês Taro Aizu, onde é narrada a tragédia humana e ambiental do acidente nuclear, que abalou a costa leste do Japão em 2011.

A cerimónia inaugural contou com as presenças do presidente e da vice-presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral e Filomena Sintra, do presidente da Peace and Art Society (PAS), Paulo Duarte Filipe, e da diretora regional de Cultura, Alexandra Gonçalves, que realçou a “ótima adesão” dos artistas castro-marinenses à iniciativa, “a maior adesão, entre a Eurocidade, de artistas locais”.

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Com o objetivo de sensibilizar e envolver a população e os visitantes, em Castro Marim, “My Fukushima” contempla uma área interativa com “Origamis da Natureza” (árvore seca para ir preenchendo com origamis construídos ou pintados pelo público) e “O Nosso Quadro Fukushima” (com pinturas feitas pelo público).

“Artistas de Cá” juntam-se a “Minha Fukishima”

A música marcou a abertura da exposição, com Bruno Correia no saxofone, João Pereira e alguns alunos no acordeão e Ana Dacosta e José João com uma performance de canto e didgeridoo (instrumento de sopro dos aborígenes australianos).

Coreografia e poesia, também de “Artistas de Cá”, nomeadamente Pedro Tavares e o grupo Teatroteca da Escola EB 2,3 de Castro Marim balizaram as restantes intervenções artísticas.

Os primeiros “Artistas de Cá” a expor na Casa do Sal são Carla Mourão, pintora e ilustradora, já com três livros editados, Abel Justo, estudante da Universidade de Belas Artes Complutense de Madrid, Elias Gato, licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e mestre em Ensino de Artes Visuais, pelo Instituto de Educação da UL, trabalha atualmente no âmbito da pintura e da ilustração infantil, e Carlos Correia, formado em Agronomia, Arquitetura Paisagista e escultor.

Integrada também no evento, esteve a exposição das ilustrações do livro “Selva Molhada – pequenas histórias de um imenso Mar”, da autoria de José Guedes, com profusas ilustrações da artista plástica Carla Mourão, ambos professores do Agrupamento de Escolas de Castro Marim.

A fechar a inauguração da mega exposição “My Fukushima”, esteve o DJ Gustavo Vera, com uma seleção musical de sonoridades, desde Lounge, Chill, Jazz, Deep e Souful House, que acompanhou a elegância e ambiente do conceito.

De forma que os “Artistas de Cá” possam crescer e ir mais longe, a Câmara Municipal de Castro Marim convida os interessados a integrar o projeto, bastando para o efeito preencher a ficha, disponível no site oficial da autarquia (www.cm-castromarim.pt), acompanhada de curriculum vitae e portfólio e remeter para a morada: Rua Dr. José Alves Moreira, nº 10, 8950 – 138 Castro Marim.

A Casa do Sal de Castro Marim está aberta de terça-feira a sábado, entre das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

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