Castro Marim: Orçamento de 24 milhões mantém aposta nas políticas sociais

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Francisco Amaral, presidente da Câmara Municipal de Castro Marim

A conclusão da Estrada Municipal Altura-Furnazinhas e da Casa do Sal, bem como a construção do Polo Incubador de Empresas são algumas das prioridades do Orçamento para 2014, a par do especial enfoque dado às políticas sociais delineadas pelo executivo

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A Assembleia Municipal de Castro Marim já aprovou a proposta de orçamento para 2014 apresentada pelo executivo liderado pelo social-democrata Francisco Amaral. À semelhança de 2013, o orçamento municipal para este ano atinge o valor global de 23,9 milhões de euros.

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O investimento situa-se nos 12,1 milhões, equivalente a 51 por cento do orçamento aprovado. Refira-se que no orçamento do ano passado o investimento representava 13,5 milhões. No entanto, as políticas sociais continuam a ser uma das prioridades.

De acordo com o executivo, este orçamento “reflete, de modo claro, um novo paradigma, em virtude da alteração do executivo, mas essencialmente devido às questões sociais, que se colocam hoje com grande acuidade no concelho, pois é necessário apoiar socialmente as famílias que mais precisam e todos aqueles que de um momento para o outro ficaram em situação de grande vulnerabilidade, nomeadamente com a perda do seu posto de trabalho”.

7,8 milhões para funções sociais

A Câmara Municipal de Castro Marim está determinada a “desenvolver uma política social ativa”, que vá ao encontro das pessoas, no apoio à concretização e reestruturação das suas vidas, nos domínios da saúde, da educação ou do emprego, de forma a contribuir para “um concelho mais eficiente, dinâmico e solidário”.

As Grandes Opções do Plano (GOP) espelham de forma inequívoca a perda de receitas municipais, em linha com o que acontece na maioria dos municípios algarvios, em grande medida pela recessão verificada no mercado imobiliário, até aqui a principal fonte da receita municipal. Acresce ainda o facto do novo Quadro Comunitário de Apoio (QCA) 2014 – 2020, em negociação, “não trazer nada de bom para o financiamento das autarquias”, recorda o executivo liderado por Francisco Amaral desde o passado mês de setembro.

No entanto, o executivo prossegue a linha de rumo traçada para o futuro do concelho, como evidencia o investimento de mais de 7,8 milhões de euros nas funções sociais e como provam o ordenamento do território, o abastecimento de água e saneamento e as acessibilidades, que representam 33 por cento do investimento total.

“Mais do que nunca, temos a consciência que os recursos financeiros colocados à disposição do executivo para a execução de todos os projetos planeados, desenvolvidos e consensualizados nos últimos anos, além de muito mais limitados, exigem outra hierarquização de prioridades”, consideram os responsáveis autárquicos…

…(mais detalhes na edição impressa do Jornal do Algarve que está nas bancas desde quinta-feira)

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