Castro Marim: PS já apresentou proposta para a nova Unidade Móvel de Saúde

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Célia Brito (PS)

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A prometida proposta para a nova Unidade Móvel de Saúde (UMS) de Castro Marim foi entregue esta quarta-feira pelo PS ao presidente da autarquia, o social democrata Francisco Amaral.

A tentativa do executivo em manter a UMS nos moldes atuais tinha sido chumbada em reunião de Câmara pela oposição constituída pelo PS e pelo movimento independente CM1. Recorde-se que o PSD não tem maioria na Câmara nem na Assembleia Municipal.

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Agora, o PS, através dos vereadores Célia Brito e Mário Dias, avançou com uma proposta onde começa por alterar a gestão da UMS: esta passará a ficar a cargo da Associação de Bem-Estar Social da Freguesia do Azinhal (ABESFA), que substituirá a Associação Social da Freguesia de Odeleite (ASFO).

A ASFO “não possui, de forma satisfatória, as competências técnicas, administrativas e operacionais para que junto dela se agreguem outras valências que consideramos essenciais e imprescindíveis para melhorar a qualidade e amplitude da intervenção”, explica o PS no documento.

Segundo a proposta do PS, o serviço envolverá ainda, além da ABESFA e da Câmara de Castro Marim, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Sotavento, a Unidade de Saúde Familiar Baesuris, a Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim e as quatro freguesias do concelho.

O objetivo é transformar a UMS num Serviço Móvel Integrado de Proximidade (SMIP), aumentando as valências e a área de ação a todas as freguesias. A proposta indica que serão acrescentados ao serviço médico e de enfermagem os de acompanhamento psicossocial, referenciação de necessidades de intervenção ao nível das terapias complementares (fisioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional, nutrição e psicologia), atendimento 24 horas por dia e promoção de ações de educação para a saúde, entre outros.

Ou seja, o PS quer um serviço mais abrangente e garante que isso é possível com o mesmo dinheiro que a Câmara tem estado a gastar, ou até menos. Mas como?

Contactada pelo Jornal do Algarve, a vereadora socialista Célia Brito explicou que o “truque” está nas parcerias: “A ARS Algarve e os profissionais da Unidade de Saúde Familiar, bem como a Associação de Bem-Estar Social do Azinhal, que tem os profissionais necessários para as novas valências, podem assegurar esse serviço. Poupa-se muito dinheiro e a Câmara já não terá a despesa que tem atualmente com médico e enfermeiro”.

A proposta do PS será discutida numa próxima reunião de Câmara e o objetivo dos socialistas é o de reativar a UMS, com mais valências, já no início de fevereiro.

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