CDU afirma-se como “alternativa real” em VRSA e critica PSD

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A CDU de Vila Real de Santo António afirmou-se este fim-de-semana como “alternativa real e credível, como grande força de esquerda no poder local e como espaço de convergência de todos os democratas que querem virar a página neste concelho” e acusou o PSD de ser responsável por “uma das maiores dívidas municipais do País”.

Em comunicado, a coligação liderada pelos comunistas acusa os executivos municipais de maioria social-democrata que governam o concelho desde 2005 de responsabilidades na situação financeira da Câmara Municipal.

“A poucos meses de se finalizar mais um mandato autárquico e ao fim de quase 16 anos de gestão PSD no município de Vila Real de Santo António confirma-se que a resolução dos profundos e graves problemas que o concelho enfrenta não passa por esta força política”, assevera a coligação candidata.

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Sustentam a CDU que não se trata apenas dos impactos da epidemia que são graves, pois “Vila Real de Santo António já enfrentava antes as consequências da política de desastre do PSD no concelho”.

Em concreto, a força unitária critica a privatização da recolha e distribuição da água, da recolha do lixo e de outros serviços. “A água ficou mais cara e o concelho ficou mais sujo”, resume.

“Os vila-realenses pagam as taxas e tarifas municipais mais altas do País e o seu património público foi vendido ao desbarato. Em vez da diversificação da atividade económica, o concelho virou-se exclusivamente para o Turismo, desprezou a indústria e tem hoje uma das mais elevadas taxas de desemprego do Algarve”.

Sustenta ainda o comunicado que, “em vez da gestão equilibrada do território, o concelho tem vindo a ser arrastado para sucessivos atentados urbanísticos, para o indisfarçável desleixo e para o estacionamento pago num negócio ruinoso para todos”.

A CDU chama a atenção que a candidatura de Luís Gomes (PSD) – ainda não anunciada oficialmente – à presidência da Câmara Municipal deverá despertar um sobressalto aos vila-realenses. “Uma figura que nunca respeitou a confiança que lhe foi entregue pelos eleitores, tratando o município como se fosse seu, deixando a situação financeira da câmara sob os cuidados intensivos do FAM e os vila-realenses a pagarem as taxas mais elevadas que é possível uma autarquia cobrar aos seus munícipes. O IMI é o mais alto do país”, sublinha a coligação.

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