Células geneticamente modificadas salvam doentes de leucemia

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Tratamento através de células geneticamente modificadas deu resultados inéditos em doentes adultos com leucemia linfóide aguda.

Cinco doentes adultos que sofriam de leucemia linfóide aguda – espécie de cancro das células sanguíneas – em fase considerada incurável, conseguiram a remissão total da doença através de um novo tratamento que recorreu às células dos próprios, geneticamente modificadas, revelaram cientistas do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Nova Iorque.

Os doentes haviam anteriormente sido tratados através de quimioterapia mas, como frequentemente acontece, a doença regressou e já não poderia voltar a ser tratada da mesma forma, pois as células cancerígenas haviam-se tornado resistentes às drogas.

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Células T “treinadas”

Os cientistas norte-americanos decidiram então extrair dos cinco doentes células T, uma espécie de glóbulos bancos, e misturaram-nas com um vírus inofensivo que as “treinou” de modo a reconhecerem e matarem as células da leucemia.

As células T “treinadas” foram depois injetadas nos cinco doentes, que registaram completa remissão da doença. Um deles viria contudo a falecer por complicações não relacionadas com esta terapia.

Os resultados do novo tratamento, que os cientistas esperam que possa a ser adotado após novos dados, foram publicados na “Science Translational Medicine”.

Apesar de ser mais comum em crianças, a leucemia linfóide aguda é especialmente letal nos adultos, podendo matar em semanas.

Alexandre Costa
JA | REDE EXPRESSO
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