Central de Cervejas faz na exportação 35 milhões euros

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A Central de Cervejas cresce 10% na exportação de cerveja, tendo duplicado as vendas em Angola. Avalia a produção de Sagres no Brasil.

A Sociedade Central de Cervejas (SCC) espera copmpensar na exportação a esperada quebra do consumo doméstico em 2011. Mas, em 2010, cresce nos dois mercados. As vendas em volume vão crescer 3% (o mercado cervejeiro aumenta 1%), mas a exportação cresce perto de 10%. Em Angola, duplica as vendas. No total, fatura 35 milhões de euros na exportação, 10% do seu volume de negócios.

Em 2010, o mercado cervejeiro teve um bom desempenho até ao fim do verão, mas Outrubo foi um mês horrivel. Ainda assim, o consumo deve crescer ligeiramente arrastado pelo maior consumo no verão no canal da restauração. Na SCC, a cerveja compensa a quebra no negócio das águas, canibalizado pelas marcas da distribuição.

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Mas, o principal esforço da SCC foi na frente externa. Abandonou alguns mercados residuais e reforçou as vendas de Sagres na Suíça e Reino Unido. Em 2011, espera consolidar posições, beneficiando da sua associação às marcas do seu acionista (Heineken) que opera em todos os mercados. A Sagres pode oferecer à sua rede de distribuidores outras marcas, dirigidas às comunidades étnicas. Por exemplo, na Suíça surgir com a marca italiana da Heineken para a comunidade italiana.

O caso Brasil

O Brasil não surge na lista de mercados de exportação da Sagres. Mas, Alberto da Ponte, presidente da SCC, avalia um outro modelo de negócio: a produção local, através da operação industrial da Keineken.

“A vontade existe, decorrem estudos nesse sentido, mas nada está ainda definido”, refere Alberto da Ponte. O gestor diz que faz sentido a produção local se os estudos apontarem para vendas da ordem dos 200 milhões de litros (um terço do mercado nacional). O Brasil seria uma exceção, à regra de toda a a Sagres exportad ser fabricada em Portugal.

Alberto da Ponte desloca-se em dezembro ao Brasil precisamente para avaliar esta hiótese. O facto do diretor de marketing da Heineken Brasil (Nuno Teles) se ter transferido da SCC pode ajudar à ofensiva. Com ou sem Brasil, Alberto da Ponte tem um sonho: fazer com que “a Sagres seja a marca portuguesa mais vendida no mundo”.

Abílio Ferreira/Rede Expresso

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