Centro de Experimentação Agrária terá apoio dos cidadãos

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A revitalização do Centro de Experimentação Agrária (CEA) de Tavira vai contar com a cooperação de um grupo de cidadãos que, nos últimos meses, tem lutado pela preservação daquele espaço, anunciou o movimento.

Esta cooperação entre os Cidadãos pelo CEA Tavira e a Direção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) do Algarve surgiu após a apresentação de uma proposta feita pelo movimento “no sentido de aquele espaço dever ser preservado e revitalizado de forma a cumprir a missão para a qual foi criado, adaptando-se aos desafios contemporâneos, agravados pela crise da covid-19”, segundo o comunicado.

Assim, a partir de agora, será feito um trabalho conjunto entre as duas partes, “de forma voluntária e gratuita”.

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O grupo de cidadãos manifestou empenho e disponibilidade em participar e colaborar em várias ações, como um levantamento dos recursos, atividades e constrangimentos do CEA, a elaboração de uma lista com possíveis parceiros, o estabelecimento de uma estratégia de sensibilização e a construção de um projeto para a área agrícola e edificado existente.

Na mesma proposta foram identificadas algumas metas a atingir para o CEA de Tavira como a investigação, experimentação e formação agrária nas áreas de agricultura regenerativa, sintrópica, permacultura e gestão ecológica da água.

Pretende-se também a realização de trabalhos em conjunto com agricultores da região e uma ligação com a Universidade do Algarve, além de formações para adultos e alunos das escolas.

A preservação das variedade autóctones, a valorização das espécies regionais, a criação de um percurso pedestre interpretativo, visitas guiadas, uma quinta pedagógica, novas infraestruturas de armazenamento em frio, fornecimento de legumes biológicos a entidades do concelho, feiras e mercados, hortas comunitárias, programas de voluntariado, compostagem urbana e organização de debates são outras das metas que o movimento de cidadãos pretende ver alcançadas.

A curto prazo, o grupo sugeriu a realização de piqueniques, apoio a cidadãos em atividades agrícolas, horta e cantina comunitária, mercado biológico periódico, palestras, eventos e auscultação da população local.

O movimento de cidadãos alerta ainda para a “situação gravíssima” da seca e os níveis das barragens no Algarve, principalmente no sotavento.

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