Centro de Sydney evacuado devido a sequestro num café

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Cinco pessoas, muito provavelmente reféns, foram vistas a sair a do café de Sydney, da cadeia Lindt, que se encontra tomado por um homem armado desde as 9h30 locais (22h30 de domingo, em Lisboa) e onde foi exibida uma bandeira islâmica.

Os responsáveis da cadeia Lindt indicaram que cerca de 10 funcionários e 30 clientes se encontravam dentro do estabelecimento quando um homem foi visto a entrar com um saco e uma arma.

Cerca de seis horas depois do café ter sido tomado, três pessoas foram vistas a sair a correr para fora do café. Uma hora mais tarde, saíram outras duas.

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Não se sabe se conseguiram fugir ou se saíram na sequência de negociações com o sequestrador.

O incidente começou a uma hora em que as pessoas se encontravam a chegar aos seus empregos.

Imagens de televisões locais mostraram reféns dentro do café com as mãos colocadas contra os vidros das janelas do estabelecimento, onde era também exibida uma bandeira islâmica.

Polícia diz que poderá demorar até à resolução da situação

Um porta-voz da polícia de Sydney diz que “poderá levar algum tempo” até a que a situação seja resolvida.

A polícia indicou que vão procurar resolver o assunto de forma pacífica o que poderá levar a que a situação se arraste através da noite.

“Aquelas pessoas estão a ser monitorizadas para nos certificarmos que estão bem fisicamente e a polícia irá depois falar com elas”, afirmou a comissária-adjunta da polícia de New South Wales, Catherine Burn.

“A nossa abordagem é procurar resolver isto pacificamente. Poderá levar algum tempo, mas essa é a nossa prioridade, acrescentou.

Primeiro-ministro pede australianos para que “prossigam com as suas vidas como habitualmente”

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, declarou estar “profundamente chocado” pelo facto de pessoas estarem “detidas como reféns por um homem armado que alega motivações políticas”.

“A Austrália é uma sociedade pacifica, aberta e generosa – nada deveria alguma vez mudar isso e é por isso que apelo hoje aos australianos que prossigam as suas vidas como habitualmente”.

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