A Bolsa de Xangai fecha em terreno positivo, com um ganho superior a 5%, depois de cinco sessões no vermelho. A reviravolta ocorreu nos últimos cinquenta minutos da sessão desta quinta-feira, após uma queda ligeira, durante uma hora, de 0,2% em relação ao fecho do dia anterior.
O Touro de Xiamen, batizado o “Senhor das Ações”, parece começar a dar sorte, com uma ajuda da Reserve Federal norte-americana que na quarta-feira, através de declarações do presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, deu sinais de que não iniciará o processo de subida das taxas diretoras de juros já na próxima reunião de 16 e 17 de setembro.
Depois de perdas de 17,4% durante as três primeiras sessões desta semana, o índice composto de Xangai fechou esta quinta-feira com ganhos de 5,34%. O índice CSI 300 – que reúne as 300 principais cotadas das bolsas de Xangai e Shenzhen – fechou a ganhar 5,95%.
No resto da Ásia, as bolsas fecharam em terreno positivo ou estão a negociar com ganhos. O índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio, voltou a fechar a ganhar pelo segundo dia consecutivo. As Bolsas de Hong Kong e de Mumbai estão em terreno positivo.
A Europa abriu com ganhos, com o PSI 20 da Bolsa de Lisboa a subir mais de 2% assim como o Eurostoxx 50.
Recorde-se que, na quarta-feira, numa sessão imprópria para cardíacos, Wall Street fechou com ganhos de mais de 3% nos seus dois principais índices, depois de estar no vermelho durante grande parte da tarde.
A Bolsa de Xangai, depois de um disparo de 155% entre 19 de junho de 2014 e 12 de junho de 2015, ao longo de quase 12 meses, entrou em queda. Até quarta-feira havia perdido mais de 43% desde o pico em junho. O Banco Popular da China, o banco central, tem intervido com operações de mercado, injeção de liquidez e alteração da própria política monetária (cortando nas taxas diretoras a 25 de agosto) para procurar inverter o comportamento dos investidores em bolsa.
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