Ciclismo: Volta ao Algarve será transmitida para 50 países e já tem percurso definido

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A 44.ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta, que decorrerá de 14 a 18 de fevereiro, terá um pelotão de 25 equipas e 175 corredores, o máximo que os regulamentos permitem. Estão, até ao momento, confirmadas 20 equipas, das quais nove são do WorldTour, o máximo escalão do ciclismo mundial.

Destaca-se o regresso da BMC Racing Team, que já não visitava o Algarve desde 2012, e as estreias da Team Sunweb, equipa campeã mundial em título, e da UAE Team Emirates. As restantes cinco equipas que participarão na Volta de 2018 serão selecionadas de um lote de 17 formações com as quais a organização está em contacto.

A Volta ao Algarve terá, pelo segundo ano consecutivo, transmissão televisiva em direto para mais de 50 países. A cobertura será garantida pela cadeia Eurosport, que, em Portugal, irá partilhar a transmissão com a TVI24.

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A corrida terá cinco etapas e um total de 773,5 quilómetros, mantendo-se o figurino que tem garantido o sucesso e que as equipas participantes em 2017 pediram para que fosse continuado em 2018: duas etapas para ‘sprinters’, duas chegadas em alto e um contrarrelógio individual.

A organização pretende que as decisões fiquem guardadas para a exigente etapa final, com a meta no alto do Malhão, em Loulé, incentivando-se os participantes a assumirem uma postura ofensiva, através da ausência de bonificações, que obrigará a ganhar tempo com ataques de longe.

As equipas serão apresentadas ao público na manhã do dia 14 de fevereiro, em Albufeira, cidade de onde parte, de seguida, a primeira etapa, rumo a Lagos. O percurso terá 192,6 quilómetros, essencialmente planos, sendo de esperar que a jornada termine com uma espectacular disputa ao sprint.

A primeira seleção de candidatos está marcada para o dia 15 de fevereiro, durante a segunda etapa, que liga Sagres ao alto da Fóia, ao longo de 187,9 quilómetros, com a meta a coincidir com um prémio de montanha de primeira categoria. O ponto mais alto do Algarve será alcançado pela subida mais longa da Fóia, 15,2 quilómetros de escalada com 5 por cento de inclinação média. A fase mais exigente será a cerca de 7 quilómetros do fim, com cerca de um quilómetro em que as inclinações rondam os 10 por cento.

Lagoa será o epicentro da ação na terceira etapa, no dia 16, albergando a partida e a chegada do contrarrelógio individual de 20,3 quilómetros. O traçado oferece um exercício para especialistas, mais longo, técnico e exigente do que nos últimos anos, o que poderá ditar diferenças mais volumosas, permitindo aos contrarrelogistas corrigir as perdas da véspera.

A etapa mais longa é a quarta, marcada para 17 de fevereiro. O pelotão vai partir de Almodôvar para chegar a Tavira, depois de percorridos 199,2 quilómetros. Espera-se uma jornada de tréguas na luta pela camisola amarela, mas será, certamente, uma tirada emocionante, tendo os sprinters a missão de levar ao rubro o numeroso público esperado na cidade do Gilão.

A quinta etapa, no domingo, 18 de fevereiro, marca o regresso de Faro ao itinerário da competição. É da capital de distrito que vai partir a caravana para percorrer 173,5 quilómetros até ao alto do Malhão, concelho de Loulé, onde a meta coincide com um prémio de montanha de segunda categoria. O percurso está repleto de sobe e desce, excelente para preparar as clássicas da primavera e para colocar à prova a forma dos principais candidatos. Como tem sido hábito, haverá uma primeira passagem pelo Malhão, oferecendo aos adeptos mais entusiastas a oportunidade de ver os corredores não só no fecho da prova, mas também a 40 quilómetros do final da Volta.

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