Um grupo de cidadãos de Portimão, denominado “Última janela para o mar”, organizou-se com o objetivo de impedir a concretização de mais projetos imobiliários na faixa litoral do concelho, e, em particular, no caso da Quinta da Rocha, localizada junto à ria de Alvor.
“O projeto em causa (para a implantação de 10 empreendimentos turísticos – um hotel rural e nove casas de campo – na sequência da ‘reconstrução’ do edificado existente) constitui um aumento considerável de infraestruturas urbanísticas para uma zona húmida tão sensível, um sítio Ramsar e Rede Natura 2000”, frisa o movimento de cidadãos, que está a promover uma recolha de assinaturas contra este empreendimento turístico.
Os argumentos levantados contra este projeto imobiliário vão desde a “não salvaguarda dos valores ambientais através de plano de ordenamento, violando o disposto no regulamento do PDM de Portimão”, ao “não cumprimento da salvaguarda dos habitats em risco, conforme decisão judicial de processos julgados em tribunal”, passando pelas “ações propostas nocivas ao ambiente, conforme pareceres de especialistas solicitados pelo grupo de cidadãos” e a “fraca justificação da viabilidade económica e plano de execução vago, suscitando dúvidas acerca das reais intenções do pedido de informação prévia”…
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