A algarvia Cláudia Neto, capitã da Seleção Nacional de futebol feminino, atingiu a 100.ª internacionalização no jogo de abertura da Algarve Cup (ou Mundialito Feminino) em que Portugal perdeu (1-0) com a Rússia.
O feito foi assinalado pela Federação Portuguesa de Futebol, com a entrega de um troféu após o apito final, feita pela diretora da FPF para o futebol feminino, Mónica Jorge.
Este momento de tão grande significado para a jogadora e para o futebol algarvio aconteceu em Lagos, cidade onde Cláudia Neto (natural de Portimão) cresceu e deu os primeiros pontapés como praticante federada, no futsal do União de Lagos.
Cláudia Neto junta-se a um clube muito restrito de algarvios, composto até ao momento apenas por Rui Coimbra (futebol de praia), com 145 internacionalizações pela Seleção A, e Pedro Cary (futsal), com 129 chamadas. João Moutinho (futebol) está próximo da centena pela Seleção A, totalizando 94 jogos.
No futebol feminino, só três internacionais portuguesas haviam conseguido chegar aos três dígitos com a camisola da “Quinas” antes da capitã Cláudia Neto: Carla Couto (145), Edite Fernandes (132) e Paula Cristina (102).
No final do Portugal-Rússia, a médio que representa o Linköpings foi, também, homenageada pela Câmara Municipal de Lagos, que já lhe tinha atribuído em dezembro de 2016 um voto de louvor, pelo apuramento histórico para o Campeonato da Europa que decorrerá na Holanda, no verão de 2017.
A presidente da Câmara Municipal de Lagos, Joaquina Matos, e o vice-presidente, Hugo Pereira, fizeram questão de subir ao relvado para homenagear a futebolista. Familiares da jogadora também marcaram presença.
Esta sexta-feira a Seleção Nacional de futebol feminino medirá forças com a Dinamarca (19h00, no Estádio da Bela Vista, no Parchal) e na segunda-feira as lusas terão pela frente o Canadá (19h00, no Estádio Algarve). A última jornada decorrerá a 8 de março, contra adversário a apurar.
