Coetzee defende título contra cinco antigos campeões no Portugal Masters

ouvir notícia

Coetzee, vencedor do único torneio português do European Tour em 2020, de 35 anos, vai contar com a concorrência de Harrington, capitão da Ryder Cup e vencedor do torneio, em 2016, na 15.ª edição do torneio algarvio, após ter conquistado o quarto lugar no segundo ‘Major’ da temporada, o US PGA Championship, e a sexta posição no Dubai Desert Classic.

“Gostei sempre de jogar o Portugal Masters. É um torneio fantástico, onde normalmente faz bom tempo e tem muito bom ambiente”, afirmou o irlandês Coetzee, detentor de três títulos do Grand Slam, o The Open, em 2007 e 2008, e o US PGA Championship, em 2008.

Além de Coetzee e Harrington, de 50 anos, vão disputar a prova portuguesa do European Tour, última pontuável para o DP World Tour Championship, os ingleses Andy Sullivan, vencedor no Dom Pedro Victoria Golf Course em 2015, e Steve Brown, campeão em 2019, o francês Alex Levy e o dinamarquês Lucas Bjerregaard, que venceram em 2014 e 2017, respetivamente.

- Publicidade -

Tal como os antigos campeões, o inglês Matt Wallace, de 31 anos, vai voltar ao Algarve, onde conquistou o primeiro dos seus quatro troféus do Circuito Europeu, em 2017, ao ganhar o Open de Portugal no Morgado Golf Resort, em Portimão.

“Ganhei o meu primeiro título do European Tour no Morgado, não muito longe de Vilamoura, e tenho sempre boas sensações quando retorno ao Algarve. É um local excelente para se jogar golfe, nesta altura do ano, e o Portugal Masters é um torneio que apreciei sempre”, avançou Matt Wallace, que este ano fez dois ‘top-10’ no Circuito Europeu e mais três ‘top-10’ no PGA Tour.

No “field’ da 15.ª edição do Portugal Masters constam ainda os escoceses Grant Forrest e Calum Hill e os irmãos dinamarqueses Nicolai e Rasmus Hojgaard, todos vencedores, esta época, no European Tour, além de Coetzee.

Santos e Figueiredo lutam pela manutenção no European Tour

Ricardo Santos e Pedro Figueiredo vão liderar a armada portuguesa e lutar pela manutenção no European Tour, em 2022.

Já Ricardo Melo Gouveia vai estar ausente no Dom Pedro Victoria Golf Course, para disputar, nos mesmos dias, a Grande Final do Challenge Tour, no T Golf & Country Club, em Maiorca, e tentar repetir o estatuto de número um do ‘ranking’ deste circuito, tal como conseguiu em 2015.

Ricardo Santos entrou diretamente na ‘entry list’ do Portugal Masters, enquanto Pedro Figueiredo, que também compete no principal circuito europeu, assegurou a presença graças a um ‘wild card’, tal como os profissionais Vítor Lopes, Filipe Lima e Tomás Gouveia e o amador Pedro Clare Neves.

Mas ao contrário de Lopes, Lima, Gouveia e o amador do Oporto Golf Club, que vão jogar apenas como convidados, Figueiredo e Santos vão disputar o último torneio pontuável para o DP World Tour Championship com a pressão adicional de terem de fazer um bom resultado para não descerem de categoria na próxima temporada.

“Quero a melhor classificação possível, até porque a manutenção do cartão do European Tour depende de um grande resultado no Portugal Masters. Portanto, se estivermos a falar de resultados, esse seria o meu objetivo, garantir o cartão para o próximo ano e estou bastante longe. Acho que preciso de um resultado brilhante. Vou dar o meu melhor, com boa atitude e esse é o meu foco. Espero que o meu resultado seja bom”, avançou Figueiredo, em declarações à Lusa.

Tal como Figueiredo, membro efetivo do circuito e que tem como “objetivo fazer o melhor possível, como sempre”, não costumando “colocar resultados em concreto” como meta, a ambição do algarvio Santos é “jogar bem as quatro voltas” no traçado de par 72 de Vilamoura, onde o sul-africano George Coetzee vai defender o título conquistado há um ano.

“É conseguir jogar bem em todos os aspetos do jogo. Se for capaz de fazer isso, tenho a certeza de que terei uma boa semana no European Tour. O meu jogo não tem estado bem nas últimas semanas. Quando jogo bem do ‘tee’ ao ‘green’, depois acabo por não meter ‘putts’ e, quando sou eficaz nos ‘greens’, falho no restante jogo”, confessou o profissional de Faro, de 39 anos, e único com entrada direta no torneio.

Enquanto Ricardo Santos falhou o ‘cut’ nos últimos três torneios do circuito, o jogador de Azeitão fez uma boa exibição há uma semana no Maiorca Golf Open, ganhando assim mais motivação para o Portugal Masters.

“É sempre especial jogar este torneio, jogar em casa e em frente ao nosso público. O bom nível de jogo no último torneio dá-me alguma confiança para este Portugal Masters. Joguei bastante bem, até melhor do que o resultado mostrou, diria, e, quando o jogo é bom, dá-nos confiança. Portanto, vou encarar o Portugal Masters com confiança e ambição”, garantiu o profissional, de 30 anos.

Apesar de reconhecer que historicamente o Dom Pedro Victoria Golf Course não é um campo onde se tenha “dado especialmente bem”, Pedro Figueiredo acredita que, este ano, pode ser diferente.

“Acho que é um campo onde o ‘tee shot’ é muito importante. Pode tornar-se fácil, se estivermos bem com o ‘drive’, ou difícil, se estivermos mal nas saídas. E essa particularidade não me tem deixado fazer bons resultados, mas confesso que estou mais confiante nesse aspeto do jogo. Estive bem em Maiorca e, portanto, espero estar à altura e fazer um bom resultado”, rematou Figueiredo.

Já Ricardo Santos aproveitou o regresso precoce a Portugal, após falhar a qualificação para as últimas duas voltas em Maiorca, para “jogar algumas vezes” e treinar no Dom Pedro Victoria Golf Course.

“O campo está em boas condições, mas com pouco ‘rough’, o que vai facilitar os bons resultados. Vai haver resultados muito baixos este ano”, anteviu Santos.

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.