Coligação “São Brás de Alportel Primeiro” apresenta cabeças de lista

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Bruno Sousa Costa

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A coligação “São Brás de Alportel Primeiro”, que inclui PSD, CDS, MPT e PPM, apresentou formalmente os seus cabeças de lista à câmara municipal (Bruno Sousa Costa), assembleia de freguesia (Rui Eusébio) e junta de freguesia (Gilberto Rodrigues), num ato que decorreu este sábado no centro daquela vila e que reuniu cerca de 800 pessoas.

A apresentação começou com as intervenções dos presidentes distritais do PSD/Algarve, David Santos, e do CDS/Algarve, José Pedro Caçorino, cujos discursos ficaram marcados pela sintonia demonstrada por ambos à hora de destacar “capacidade e competência do candidato Bruno Sousa Costa para liderar a autarquia de São Brás” e na certeza de que Bruno Sousa Costa “será um excelente presidente e quem está com ele está por convicção e porque acredita que São Brás de Alportel pode ter um futuro melhor”.

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Para Bruno Costa, “esta coligação é de todos, militantes de partidos, simpatizantes, pessoas sem qualquer filiação ou simpatia partidária, é de todos os que querem São Brás de Alportel primeiro e estão dispostos a trabalhar nesse sentido”.

O candidato enumerou diversos problemas que atingem o concelho, entre os quais o facto de estar envelhecido e com menos população, a falta de médicos, de enfermeiros e de alguns serviços de saúde, a falta de investimento, que tem como consequência a falta de empregos e a saída dos jovens para outros locais, bem como o facto do município ter um poder de compra inferior à média regional e nacional.

Quanto ao futuro e à estratégia que pretende desenvolver na autarquia, Bruno Costa, apontou como prioritário o incentivo ao investimento no concelho: “Queremos atrair empresas, queremos criar condições para que haja mais emprego, para que os nossos jovens possam trabalhar e viver aqui”, o que será “um motivo para famílias de outros concelhos virem viver para São Brás de Alportel”, criando um clima económico que “levará ao aumento do consumo no comércio local, que depois pode refletir essa melhoria nos ordenados que são praticados no concelho, aumentando o poder de compra das famílias”.

Para Bruno Sousa Costa a “incapacidade de pensar uma estratégia de desenvolvimento” para o concelho está a hipotecar o futuro das atuais e futuras gerações e, por isso, o seu objectivo passa por “projetar o concelho para um futuro a médio longo/prazo, a cinco, dez, quinze anos”.

Outra prioridade que defende é a aposta no turismo de natureza, que considera “uma potencialidade enorme do concelho, onde 65% do território, a serra, está cada vez mais despovoada, cada vez mais desertificada, e a aposta neste turismo pode ser um factor decisivo para inverter esta tendência”.

O candidato apontou ainda exemplos como “o abandono da zona histórica” e um PDM “desactualizado há mais de 10 anos”, a que se juntam “decisões de planeamento sem acautelar a qualidade de vida das populações” como aconteceu com a “instalação da Central de Valorização Orgânica no meio de habitações na zona da Mesquita”, para afirmar que “estão a matar o concelho” e que “a má gestão está afastar as famílias, os investidores, os turistas”.

Para Bruno Sousa Costa, a atual gestão da autarquia “tem acentuado as necessidades sociais da população, porque em vez de promover oportunidades, queima-as com a sua política fechada, virada para dentro e apenas com o objetivo de garantir reeleição atrás de reeleição, mantendo o estatuto de quem gravita e vive à conta do dinheiro, que é de todos os sambrasenses”.

A finalizar deixou no ar o mote para o seu futuro mandado: “O legado que este projeto quer alcançar e deixar para as gerações futuras é: São Brás de Alportel – A Capital do Interior Algarvio!” e, para isso, é preciso “colocar sempre São Brás de Alportel Primeiro!”, concluiu.

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