“Começou a mudança, Venezuela”. O dia em que o chavismo perdeu

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Nicolás Maduro já veio reconhecer a derrota que sofreu nestas eleições

“Começou a mudança, Venezuela”. O anúncio foi feito por Jesús Torrealba, secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), a coligação da oposição venezuelana, e refere-se ao resultado histórico alcançado nas eleições deste domingo. É que, pela primeira vez em 16 anos, a oposição ao chavismo ganhou terreno e conquistou a maioria parlamentar.

As reações não se fizeram esperar. Após o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), de acordo com o qual a oposição conquistou 99 dos 167 assentos parlamentares, Torrealba declarou: “Hoje temos razões para celebrar, o país pedia uma mudança, essa mudança começou hoje”. E explicou por que é que o eleitorado decidiu retirar o poder a Nicolás Maduro, o discípulo de Chávez: “O povo falou de forma clara, as famílias venezuelanas estão cansadas de viver as consequências do fracasso”.

Os resultados eleitorais traduzem uma viragem histórica depois da chegada do poder do chavismo (de Hugo Chávez) em 1999, apesar de diversos analistas advertirem que Nicolás Maduro pode tentar limitar os poderes do Parlamento para contrariar esta vitória, arriscando desencadear protestos.

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“Agradecimento eterno ao nosso povo revolucionário”

O atual presidente do Parlamento daquele país, Diosdado Cabello, já usou a sua conta do Twitter para reconhecer a derrota do chavismo: “Assumimos absolutamente os resultados destas eleições. Agradecimento eterno ao nosso povo revolucionário, o caminho é a Pátria”.

Noutro tweet, Cabello aproveitou ainda para acrescentar uma mensagem de força aos apoiantes de Chávez e do até agora presidente, Nicolás Maduro: “Ninguém disse que ia ser fácil, que esta derrota eleitoral nos dê força para seguir o caminho da Revolução Bolivariana e Chavista”.

(Rede Expresso)

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