Para o coreógafo não é o movimento que conta, é a sua génese, não é o coração, é a alma. Já Chopin fazia a apologia da primazia da forma, em detrimento da alma. Em “Maiorca”, o coreógrafo cria dança à dimensão da música, provocando o público a deixar-se transportar sem reivindicar a racionalidade, tantas vezes redutora, da razão.
O desafio maior para Paulo Ribeiro continua a ser o de tornar a dança uma arte que convoca todos, independentemente das particularidades de cada um. A música é de Chopin (24 prelúdios) e será interpretada por Pedro Burmester.
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