Sem pretendermos colocar em causa as decisões tomadas, ou a tomar, face às competições desportivas terem sido consideradas terminadas ou estarem suspensas, e à luz da Verdade Desportiva, como bom seria que:
– o bom senso, equilíbrio e verdadeiro espírito desportivo, em torno das decisões tomadas pelos responsáveis, pudessem corresponder a esses mesmos princípios e valores;
– a justiça desportiva não perdesse celeridade na observância desses princípios e valores;
– as decisões relacionadas com a crise pandémica não significasse desprezo pelos clubes pequenos, admitindo-se que, a qualquer preço, haverá que salvaguardar com o “oxigénio” – que, contas, bem feitas…, não existirá -, em favor do (pseudo) profissionalismo;
– sem o qual, este último item, não tornaria, em particular o futebol português, mais equilibrado e também mais democrático;
Por outro lado, falar-se nos fundos de compensação, como forma de retaliar eventuais impugnações, numa chantagem inadmissível, reflete bem de como é possível manobrar o desporto rei – com o monarca a ir… nú! -, em nome dos (pseudo) grandes interesses.
Neste breve olhar sobre a Justiça Desportiva, com outro sentido de responsabilidade, diferente de só se ver, o que com cunho minimamente pedagógico, não se vislumbra…, oxalá acabe por prevalecer um fator que, indistintamente, deverá acautelar a postura de cada um dos intervenientes: A Verdade Desportiva!
Humberto Gomes
“Embaixador para a Ética no Desporto”