Comunidade ucraniana reuniu-se para apelar ao fim da guerra

A vigília contou com a participação de cerca de 200 pessoas

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O Núcleo de Albufeira da Associação dos Ucranianos em Portugal organizou uma vigilia pela paz, intitulada “Stop War! Save the children!”, (em português “Parem a guerra! Salvem os crianças!)” na praça da praia dos Pescadores, em Albufeira, no dia 10 de abril.

Na praça foram colocados 177 peluches que representam os brinquedos das crianças que morreram durante a guerra. Desta forma, a Associação quis “chamar a atenção da comunidade portuguesa e internacional para ajudar Ucrânia a parar a guerra agora e conseguir que mais nenhuma criança morra vítima da guerra no território da Europa”.

A vigília contou com a participação de cerca de 200 pessoas da comunidade ucraniana, mas também portugueses e cidadãos oriundos de outros países. Entre eles, estiveram também refugiados ucranianos recém-chegados a Portugal.

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“Eu cheguei a Portugal no dia 22 de março. Acho importante estarmos ativos onde quer que se encontrem depois de sair da Ucrânia. Procurem centros de recolha de ajuda humanitária, façam manifestações, angariação dos bens, comprem medicamentos. O nosso país precisa de nós. Hoje! Amanhã! E todos os dias! Apenas juntos vamos vencer!”, disse Natalia Skomorokhova, refugiada em Albufeira.

“Nós queremos parar com esta guerra injusta que vitimiza crianças, esta contagem tem que parar. Guerra é injusta, horrível, sem regras. Crianças estão a morrer em frente das mães e depois matam as mães. Hoje! No centro da Europa! Parem a guerra! Nós estamos de coração cheio e queremos agradecer Portugal e aos portugueses por estarem ao lado de nós neste tempo horrível e injusto. Nós estamos a sentir o vosso apoio, e cada esforço vocês estão a fazer com alojamento, acolhimento, e na recolha de bens”, referiu Oksana Turyk, coordenadora da Associação em cidade algarvia.

Em Albufeira, o núcleo da Associação é dirigido pela Oksana Turyk e tem um centro de recolha e expedição de ajuda humanitária na Rua Alexandre Herculano. A ajuda recolhida visa “tentar minimizar o impacto da guerra na população refugiada, podendo ser enviada diretamente para a Ucrânia e distribuída com assistência de ONG’s no local, ou para os pontos de receção de refugiados nas fronteiras com a Polónia”, explica Oksana Turyk.

A Associação tem também um papel ativo no acolhimento dos ucranianos que chegaram a Albufeira e a outras partes da região sem quaiquer meios financeiros.

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