Conceição Cabrita: Câmara vila-realense reduz despesa em 5 milhões

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Conceição Cabrita, naquilo que será uma resposta indireta às recentes críticas da CDU e do PS, a propósito do relatório da IGF – Inspeção Geral de Finanças sobre o endividamento da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e as alegadas irregularidades e incumprimentos tornados públicos refere, em nota de imprensa, que a edilidade a que preside, reduziu, entretanto, a sua despesa em cerca de cinco milhões de euros.

 Esta redução agora conseguida é elucidativa – diz Conceição Cabrita – de que, ao contrário do que diz a oposição, “os resultados positivos da aplicação do Programa de Equilíbrio Orçamental”, têm sido utilizados na recuperação das contas municipais”.

Recorrendo aos números a presidente da edilidade concretiza:

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“Entre os anos de 2017 e 2018, conseguimos diminuir o fornecimento de bens e serviços em um milhão de euros e reduzimos em dois milhões de euros as transferências e subsídios correntes. Em sentido inverso, aumentámos o nosso património em meio milhão de euros”.

Pela primeira vez, em vários anos – diz o comunicado – o município de VRSA deixou de acumular dívida, tendo algumas das principais mudanças incidido na redução do fornecimento de bens e serviços, na reorganização da estrutura camarária e na racionalização de gastos com pessoal.

“Estes são apenas os primeiros números que comprovam que o caminho de rigor orçamental deste executivo está a dar resultados e consolida uma nova forma de governação onde tem sido necessário saber dizer não ou encontrar novas soluções para renegociar a dívida contraída e herdada” – sublinha Conceição Cabrita, ao mesmo tempo que lembra, também, a efetiva redução dos custos e perdas financeiras alcançados em 2018 e a resolução de certos processos que estavam em tribunal, que permitiram poupar milhares de euros.

“Tudo isto só tem sido possível, graças a uma gestão muito mais criteriosa no que concerne aos apoios sociais e às coletividades, bem como através de uma profunda revisão da política de eventos” – conclui.

Mas neste “arrumar da casa”, Conceição Cabrita põe também em evidência o modo como o seu executivo tem vindo a consolidar as fontes de receita, “garantindo que os impostos municipais são efetivamente pagos por quem ocupa ou beneficia do espaço público”.

Apesar da muita especulação – e aqui a presidente da edilidade aponta o dedo aos “ataques” da oposição, “estamos a conseguir equilibrar as nossas contas, sem deixarmos de cumprir com as nossas obrigações em áreas tão sensíveis, como a educação ou os apoios sociais.


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