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O Conselho Regional do Algarve, presidido pelo autarca louletano Vítor Aleixo, manifestou a sua “total oposição” à prospeção e exploração de gás e petróleo no Algarve, em terra ou no mar.
Aquela entidade “regista e saúda com agrado” a crescente afirmação de um forte movimento de opinião pública contrário à exploração de hidrocarbonetos fósseis na Região e considera que, em termos ambientais, a exploração de gás e petróleo no Algarve “constituiria um desastre para a Região destruindo a sua imagem de marca e um atentado à qualidade de vida das populações”.
“Em termos económicos, seria um erro histórico imperdoável, pôr em causa, ou pior ainda, trocar um recurso e uma atividade económica consistente – que é o Turismo -que é o principal setor e gera riqueza concreta para a região e para o país, por uma hipótese incerta, de horizontes limitados e em declínio nos vários continentes. Pondo também em causa outros setores económicos ligados aos extraordinários recursos da natureza, da terra e do mar”, considera Vítor Aleixo.
O presidente do Conselho Regional do Algarve alerta, para além daquelas razões, para a necessidade da continuação do esclarecimento da opinião pública e para o reforço da mobilização dos cidadãos, movimentos e associações da Região “porque, apesar do aparente recuo de algumas posições, subsistem ambiguidades das entidades responsáveis, e até iniciativas ambíguas que podem ter como objetivo adormecer as vozes opositoras e desmobilizar a luta, para criar situações irreversíveis e factos consumados”.
“Não nos iludamos: ninguém investe milhões em prospeções sem a perspetiva da exploração!”, afirma Vítor Aleixo.
O autarca apela para a continuação da mobilização da opinião pública e garante que o Concelho Regional do Algarve dispõe-se a apoiar as iniciativas que tenham como objetivo travar o “processo irresponsável” de prospeção e exploração de gás e petróleo na Região.
“O Conselho Regional considera ainda que na Região do Algarve se deve apostar, sem tibieza, nas energias renováveis, em especial na energia solar, eólica e das marés, que são as energias de futuro e que manterão o Algarve ambientalmente sustentável e de excelência ambiental e patrimonial”, conclui Vítor Aleixo.
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