Três separatistas pró-russos morreram, 13 ficaram feridos e 63 foram detidos durante um ataque à base da Guarda Nacional no porto de Mariupol, no Mar Negro, anunciou o ministro do Interior Ucraniano, Arsen Avakov.
O Governo ucraniano declarou que “dada a natureza agressiva do ataque à base”, apesar deste ter sido controlado, continuar a enviar helicópteros para o local.
Durante a noite, 300 separatistas pró-russos atiraram cocktails molotov e dispararam contra a base de Mariupol, segundo indicou o ministro Avakov esta quinta-feira de manhã no Facebook.
O incidente, que surge num contexto de aparente escalar da violência, aumentou a tensão no arranque das conversações sobre a situação na Ucrânia, esta quinta-feira de manhã em Genebra, Suíça.
Reunião a decorrer em Genebra
Na reunião participa o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, o seu homólogo ucraniano, Andrii Dechtchitsa, e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton.
É o primeiro encontro que conta com representantes de todos estes países desde a destituição do Presidente ucraniano, Viktor Ianukovitch, em fevereiro.
Quarta-feira forças pró-russas apoderaram-se de seis veículos blindados e desarmaram militares ucranianos da 25ª brigada de paraquedistas de Dnipropetrovsk, envolvida na “operação antiterrorista” lançada pelas autoridades ucranianas de Kiev contra os rebeldes pró-russos.
Os paraquedistas ucranianos foram parados na vila de Slaviansk por manifestantes, não tendo conseguido recuperar o controle de diversos edifícios estatais que se encontram ocupados por forças pró-russas.
Hoje, o Presidente interino da Ucrânia anunciou ao parlamento que esta unidade, cujos militares “se mostraram cobardes e se renderam, será dissolvida e os responsáveis desta ação serão levados aos tribunais”.
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