Costa anuncia “programa de reordenamento económico” para a serra de Monchique

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O primeiro-ministro deslocou-se à vila de Monchique esta tarde para anunciar cinco grandes medidas que serão tomadas nos próximos tempos. A prioridade número um continuam a ser as pessoas que foram deslocadas e o apoio às empresas afetadas, enfatizou António Costa.

O chefe do Governo assegurou também a importância de assegurar a alimentação dos animais e ainda evitar derrocadas e contaminação dos aquíferos, pelo que há já uma equipa de técnicos especializados em conservação da floresta no terreno afetado.

Outra medida diz respeito a uma resolução a longo prazo, com a criação de um programa de reordenamento económico da serra de Monchique, que vai ser desenhado pelos próprios autarcas e autoridades da região. Um programa que terá por objetivo assegurar a subsistência diversificada da base económica e contribuir para a oferta turística da serra.

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O primeiro-ministro anunciou que o presidente da Câmara de Monchique, Rui André, vai liderar a elaboração de um programa de reordenamento económico desta serra.

“A partir da próxima semana, a Segurança Social terá quatro linhas de atendimento para os apoios financeiros e sociais de emergência, e duas unidades móveis”, estas que deverão circular “a partir de meados da próxima semana”, à imagem do que aconteceu nos incêndios do ano passado, refere o primeiro-ministro.

Entretanto, as equipas da Segurança Social prestaram apoio a quase 700 pessoas afetadas pelo incêndio na zona de Monchique.

Este apoio visa “garantir a resposta de emergência identificada ao nível da alimentação, agasalhos, alojamento temporário, entre outras necessidades, às pessoas e famílias afetadas pelo incêndio”, explica o Instituto de Segurança Social em comunicado.

Ao longo destes dias, a Segurança Social, em articulação com a Proteção Civil, assegurou a instalação de um total de nove zonas de concentração e apoio às populações nas localidades de Monchique (3), Portimão (1), Vila do Bispo (2), Silves (2) e Odemira (1), onde disponibilizou apoio social direto, de emergência, às populações que dele necessitaram.

A Proteção Civil considera que o incêndio está “dominado”, mas vai continuar no terreno a vigiar a imensa área ardida, que atinge os 27 mil hectares.

Patrícia Gaspar, 2ª comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil, revelou no briefing desta manhã que o incêndio de Monchique provocou 41 feridos.

Os prejuízos devem ser superiores a 10 milhões de euros, uma estimativa feita pelo presidente da Câmara de Monchique, que admite ser apenas uma primeira avaliação.

JA

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