A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considerou esta sexta-feira que as medidas anunciadas e ainda não operacionalizadas pelo Governo são insuficientes, e exigiu um reforço da comparticipação pública (atualmente em dois terços do total do salário) no regime de lay off simplificado.
Exigiu também a criação de condições para o apoio à tesouraria que não tenham como consequência “um endividamento estrangulador e insuportável para o futuro das empresas são algumas das novas propostas ontem entregues pela AHRESP ao Governo”.
Sublinhou que as medidas governamentais, #não obstante demonstrarem um esforço no sentido de acompanharem as propostas da AHRESP”, não impedem que as empresas continuem “com as suas tesourarias cada vez mais depauperadas”.
“Urge que as propostas apresentadas pela AHRESP, amplamente reconhecidas como vitais para a sobrevivência das empresas nesta crise sem fim à vista, sejam definitivamente adotadas pelo Governo, com aplicação imediata, permitindo assim que a economia nacional não pare, mantendo vivos os setores da restauração e do alojamento, fundamentais na estabilização da
nossa economia, na criação de riqueza e de valor, e acima de tudo, vitais para a manutenção de muitos milhares de postos de trabalho”, diz a AHRESP em comunicado.
O apoio direto à tesouraria de todas as empresas através do pagamento de salários, das
carências no pagamento de impostos, contribuições, rendas, do urgente acesso e aplicação do
lay off, do cumprimento das responsabilidades do Estado para com os agentes económicos, são algumas das propostas da AHRESP.
Face ao agudizar da crise, a AHRESP entregou ao Governo um conjunto de novas medidas para apoiar a restauração e bebidas e o alojamento turístico.