COVID-19: Cineteatro Louletano remarca espetáculos

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O Cineteatro Louletano, que suspendeu a sua programação entre 9 de março e 23 de junho, anunciou hoje a remarcação de todos os espetáculos previstos inicialmente, garantindo igualmente o cumprimento junto de artistas e estruturas de todos os compromissos financeiros associados aos mesmos, à luz dos acordos que tinham sido definidos na altura da contratualização e da legislação específica entretanto produzida.

Assim, em estreita articulação e diálogo com o setor artístico envolvido na programação que estava planeada, foi definido um novo calendário para o reagendamento de todos os espetáculos a partir de setembro deste ano.

Segundo a autarquia, em comunicado, mais de 50% dos eventos foram remarcados para a temporada entre setembro de 2020 e janeiro de 2021, e os restantes – por razões de disponibilidade de agenda quer do Cineteatro, quer dos artistas em causa – foram marcados para a temporada que decorre de fevereiro a julho de 2021.

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As diversas encomendas e coproduções que estavam previstas para 2020 serão igualmente concretizadas nestes dois períodos temporais, enfatiza o município.

Os bilhetes que foram adquiridos para os espetáculos que já estavam à venda continuarão válidos para as novas datas, sendo que, ainda assim, o público poderá, caso o deseje, solicitar o reembolso do valor dos mesmos junto do Cineteatro.

Diz a autarquia que a apresentação desta reprogramação artística “estará, obviamente, dependente do evoluir da conjuntura geral relativa à pandemia e das orientações entretanto emanadas pelo Governo, pela Direção-Geral de Saúde e pela Autarquia louletana, mormente no que concerne aos moldes e regras de acesso do público a salas de espetáculo.

Nesta medida, e para além da programação que já estava definida antes do surgimento da covid-19 para a temporada entre setembro deste ano e janeiro de 2021, relativamente aos espetáculos remarcados está prevista a apresentação da peça “Turismo”, de Tiago Correia (uma coprodução do Teatro Municipal do Porto e do Cineteatro Louletano), sobre a pertinente temática da gentrificação como espetáculo de abertura da nova temporada a 12 de setembro. Ainda na área do Teatro, três peças das quais o Cineteatro é igualmente coprodutor vão transitar para 2021. Uma delas é a estreia a sul do País da nova criação da reconhecida dupla Inês Barahona & Miguel Fragata, intitulada “Fake”, que terá duas apresentações a 16 e 17 de abril, numa coprodução do Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), Teatro Nacional São João (Porto) e Cineteatro Louletano.

Já a reposição da “Soberana, Mãe Soberana de Loulé”, criação de Ana Lázaro e Ricardo Neves-Neves (uma encomenda do Cineteatro estreada em 2019), acontece a 2 e 3 de abril de 2021, num total de quatro apresentações, em véspera do Dia de Páscoa. Ainda na vertente teatral, mas agora numa dimensão mais multidisciplinar, a 21 e 22 de maio o Cineteatro acolhe a peça “Perfil Perdido”, de Marco Martins, com os prestigiados Romeu Runa e Beatriz Batarda, numa coprodução do Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Teatro Nacional São João, São Luiz Teatro Municipal (Lisboa) e Cineteatro Louletano.

Ainda na vertente teatral, o espetáculo “Gulliver”, um projeto de Tiago Cadete com Leonor Cabral e Bernardo de Almeida, destinado à comunidade escolar (2.º e 3.º ciclos), será igualmente remarcado ainda para este ano durante o mês de outubro, no âmbito da oferta regular do Cineteatro dirigida à infância.

Na área da Dança, a realização do Fórum de Dança Inclusiva foi reagendada para os dias 1 a 4 de dezembro deste ano, marcando o início de uma colaboração regular com o renomado Grupo Dançando com a Diferença (sediado na Madeira), reflexo da estratégia programática do Cineteatro de privilegiar esta área nas próximas temporadas, numa estreita articulação e envolvimento das instituições de cariz social.

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