COVID-19: Produção de frutos vermelhos no Algarve com medidas de prevenção

ouvir notícia

A Organização de Produtores Madre Fruta garante que a produção de frutos vermelhos no Algarve está preparada para o COVID-19, depois de desenvolver um Plano de Contingência com medidas preventivas, anunciou a empresa em comunicado.  

Todas as quintas de produção de framboesas, amoras, morangos e mirtilos desenvolvem a sua atividade com rigorosas medidas de higiene e segurança alimentar, além da empresa ter sido certificada pela norma de segurança e qualidade alimentar British Retail Consortium e os seus produtores serem certificados pelo GLOBALG. A. P. 

Os 43 sócios-produtores que agregam a organização dispõem nas suas instalações de meios de prevenção para evitar o contágio, nomeadamente álcool para desinfeção de mãos.  

- Publicidade -

Todos os dias tem sido reforçada a formação dos colaboradores para cumprirem as medidas de higienização das mãos, através de informação oral, pictogramas e informação escrita em diversas línguas.  

Segundo a empresa, “o distanciamento social já existia, porque cada trabalhador colhe sozinho numa linha de plantas, sem a presença de outros trabalhadores na sua área de trabalho. Por outro lado, o carrinho onde é colocada a fruta também é de uso individual. Estes equipamentos de trabalho são desinfetados diariamente com produtos adequados à eliminação do novo coronavírus”, referiu em comunicado.  

Devido a esta forma de trabalho, não existe contacto físico entre colaboradores e os riscos fora da atividade têm sido minimizados, uma vez que os trabalhadores foram alertados para ficar em isolamento social, após o período de atividade.  

Os turnos de trabalho foram também alterados para diminuir a concentração de trabalhadores nos espaços de refeições e reforçada a higienização dos espaços, além de ter sido reduzido o número de funcionários por cada veículo de transporte.  

Em relação aos trabalhadores que residem com outras pessoas no mesmo local, principalmente aqueles cuja origem provém de países asiáticos, os produtores da Madre Fruta tomaram as medidas preventivas como a entrega de bens alimentares e de higiene aos funcionários, para evitar deslocações aos supermercados. 

Em março, os produtores começaram a realizar controlos de temperatura diários aos seus trabalhadores, assim que os mesmos chegavam às quintas. No caso de um dos trabalhadores ter algum sintoma, é dada a indicação para ficar em casa. 

Caso um trabalhador com sintomas viva juntamente com outras pessoas, o suspeito fica num espaço próprio e isolado, disponibilizado pela empresa, para que o mesmo possa recuperar e evitar o contágio. 

As pessoas que são externas às quintas foram limitadas a um mínimo indispensável e são obrigadas a seguir as instruções de distanciamento social e de higiene. 

A Madre Fruta garantiu em comunicado que “não foram identificados quaisquer trabalhadores dos sócios-produtores” da empresa infetados com COVID-19.  

Todos os trabalhadores agrícolas e de armazém mantêm-se a trabalhar, para que a fruta, de origem algarvia, possa chegar aos supermercados e, por sua vez, à casa dos consumidores.  

A empresa salienta ainda que “de acordo com o estudo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e outras autoridades, não há evidências de que os alimentos ou embalagens de alimentos transmitam o coronavírus”.  

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.