COVID-19: VRSA cria grupo para avaliar impactos económicos da pandemia

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A Câmara de Vila Real de Santo António está a avaliar os impactos negativos que a pandemia da COVID-19 está a ter na economia do concelho e a estudar medidas de apoio aos empresários, disse à Lusa a presidente.

Segundo Conceição Cabrita, o município está a “auscultar os empresários do concelho”, sobretudo ligados à hotelaria e restauração, considerando que estes são “dois dos setores mais diretamente afetados por esta situação, tendo em consideração o peso do turismo na economia do concelho”.

“A Câmara Municipal criou uma equipa de trabalho para avaliar os resultados negativos desta situação e estudar quais as medidas a adotar para ajudar e criar incentivos de estímulo à economia do concelho”, afirmou Conceição Cabrita.

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A equipa de trabalho foi criada tendo em conta que “o turismo e todas as atividades que com este se relacionam” é o “setor mais afetado com esta situação epidemiológica provocada pelo COVID-19, referiu.

O objetivo da equipa é “perceber de que forma pode o município ajudar a economia local a recuperar desta situação de crise económica e financeira que se prevê”, justificou.

A autarca disse ainda que a Câmara “reforçou o seu ‘stock’ de produtos destinados a higienização” de zonas públicas, onde serão feitas, duas vezes semana, a “lavagem e desinfeção preventiva da ruas e avenidas de todas as freguesias do concelho”.

Com estas ações, a autarquia visa minimizar “os riscos de contágio” da COVID-19, sublinhando que não representam riscos para pessoas e animais de companhia, “desde que respeitadas distâncias de segurança” e “normas indicadas” nos locais.

“Aquando da implementação do seu plano de contingência, o município de Vila Real de Santo António adquiriu diversos equipamentos de proteção individual e soluções alcoólicas desinfetantes, estando os mesmos a ser disponibilizados aos funcionários que se encontrem no terreno”, precisou.

A presidente da Câmara do distrito de Faro recordou que a “grande maioria dos funcionários” da autarquia está em casa em “regime de teletrabalho” e só estão “em serviço externo os trabalhadores de piquete que desenvolvam tarefas de caráter urgente e inadiável”.

Conceição Cabrita considerou que as medidas de afastamento social impostas pelas autoridades “estão a ser acatadas e seguidas pela generalidade da população”, mas sublinhou que mantém o “contacto diário com as forças de segurança, de forma a aferir o cumprimento de todas estas determinações”.

Questionada sobre se algum profissional de saúde ou elemento das forças de segurança já requereu alojamento em algum dos dois hotéis do concelho que se disponibilizaram para acolher de forma gratuita estes profissionais, a autarca respondeu que ainda ninguém fez pedidos nesse sentido, mas a disponibilidade dos estabelecimentos vai “manter-se até ser necessário”.

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