Levando ao extremo a política de um filho por casal, responsáveis chineses retiraram as “crianças ilegais” às famílias, colocando-as em orfanatos que as vendiam a pais adotivos estrangeiros.
“Antes de 1997 costumavam deitar abaixo as casas de quem quebrasse a regra da política de um filho por casal. Depois de 2000, eles começaram a confiscar as nossas crianças” referiu à revista “Caixin” Thus Yuan Chaoren, um aldeão do condado Longhui, na província Hunan, a propósito da atuação dos funcionários do Estado chinês.
A citação é transcrita numa notícia da revista “The Economist “, segundo a qual o roubo das crianças não se inscreve diretamente em diretrizes vindas de Pequim, mas antes no modo como é feita pressão pelos responsáveis locais para a aplicação da regra de um filho por casal.
Ainda segundo o mesmo artigo da “The Economist”, pais adotivos estrangeiros chegam a pagar entre 3 mil a 5 mil dólares por criança nos orfanatos e os responsáveis locais recebem uma recompensa financeira pela entrega das crianças.
