Cristóvão Norte defende que só entre no País quem fez teste e deu negativo

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O deputado social-democrata algarvio Cristóvão Norte defendeu hoje que o Estado deve obrigar os turistas que entram no País a trazerem um certificado em como testaram COVID-19 e deu negativo.

“Só assim se dá confiança a quem vem, a quem cá está, se previne o descontrolo das condições sanitárias e se reforça as condições do turismo. Esta é a melhor forma de ter turismo em grandes quantidades com risco mínimo para a saúde. Doutra forma, podemos colocar em perigo o que foi bem feito”, justificou o parlamentar, que falava durante a audição do ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira,

Sustentou que “se há setores de atividade em que se pode falar de retoma, noutros tem que se falar de salvação” e que o Turismo – e o que lhe é associado – é um desses casos, em particular em regiões como o Algarve e Madeira, “ambas fortemente dependentes do turismo externo”.

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“Para que não haja um terremoto económico e social – com maior perda de emprego e falências em catadupa – tem que haver turismo externo”, disse o deputado eleito pelo distrito de Faro, que – além da obrigatoriedade de testes prévios aos visitantes – enumerou mais três condições para que isso seja possível, a tempo de salvar o que for possível este verão: um país/região com incidência de COVID -19 residual, que projete essa imagem e que tenha acessibilidade aérea definida atempadamente

Segundo o parlamentar, o Estado deve investir no objetivo de exigir testes aos visitantes, reembolsando quem suportar esse custo, considerando que esse seria “um investimento menor para ganhos essenciais para salvaguardar as empresas e o emprego”.

O deputado instou ainda que seja criado um programa de resposta especifico para o Turismo e para regiões mais deprimidas, o qual deve tratar, entre outras coisas, o fim das mais-valias no alojamento local, a revisão de proibições que não fazem sentido em áreas como a restauração e animação turística, bem como o alargamento do lay-off simplificado, de modo a que as empresas do setor possam subsistir até voltar a retoma, previsivelmente até à Páscoa de 2021.

Na resposta, o ministro de Estado e da Economia, não se referiu à questão dos testes e assumiu que é importante ter respostas especificas para o Turismo.

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