Cristóvão Norte denuncia que Algarve fica para trás nos transportes públicos

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No debate sobre o tarifário dos passes sociais, o deputado algarvio Cristóvão Norte fez a intervenção de fundo do PSD, defendendo que “esta medida não pode servir para tornar mais baratos autocarros que não passam, comboios que não chegam e barcos que não navegam (…), nem servir para que fiquem excluídos aqueles que não têm transportes públicos e que têm que pagar a medida sem qualquer benefício, sendo duplamente penalizados, penalizados por não ter acesso e por pagar mais impostos sobre os combustíveis.

Cristóvão Norte assinalou que “melhorar a mobilidade é bem-vindo, importante numa era de descarbonização, mas não pode deixar muitos de fora, excluídos, tem que ser para todos, equitativamente”.

O deputado social-democrata afirma ainda que, “para não haver injustiças, são precisas medidas compensatórias, sob pena de a mobilidade ser para uns e não para outros, muitos dos quais perguntam para quê um passe social se nem acesso a transporte público têm?”.

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A título de exemplo, Cristóvão Norte adianta que “um passe social em Lisboa ou Porto vai custar um máximo de 40 euros nas áreas metropolitanas, enquanto no Algarve continuará a haver passes acima de 100 euros”.

Já o ano passado, o parlamentar algarvio tinha assumido que “os transportes públicos estão abandonados há décadas no Algarve: mau serviço, escassa qualidade, coordenação inexistente, horários desajustados, composição e máquinas obsoletas. Não é um problema deste Governo. Tem sido de todos. E é mais grave quão mais significativo tem sido o crescimento populacional e do turismo, o que tem degradado o serviço público de transportes na região. Todavia, nunca estivemos tão mal quanto hoje, com uma supressão de comboios sem precedentes”, conclui o parlamentar algarvio.

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