Cristóvão Norte diz que Estado da Nação algarvia “é mau”

Para Cristóvão Norte “é um tormento arranjar uma casa para viver, uma escola boa para os filhos andarem, um hospital decente para serem tratados"

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O presidente do PSD/Algarve disse hoje que o Estado da Nação da região “é mau”, no âmbito do dia de debate do Estado da Nação, que decorre esta tarde no parlamento português.

“O Algarve enfrentou, por força da covid-19, uma grave crise económica e social que não está ultrapassada, a maior do país e uma das maiores da Europa, registando perdas de mais de 16% na riqueza criada. O turismo está hoje em grande recuperação – o que se sauda -, mas há estrangulamentos para os quais o Governo não dá resposta”, começa por dizer o partido em comunicado.

Em relação à saúde, o PSD/Algarve refere que o setor na região é cada vez mais diferente entre ricos e pobres, “com a segunda menor cobertura a nível nacional de médicos de família, listas e tempo de espera a crescer e vários dos piores indicadores hospitalares”.

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Já na educação, o partido afirma que no final do ano letivo “havia 5000 jovens algarvios que não tiveram todas as disciplinas, o que é inaceitável e coloca em causa as aprendizagens e o seu futuro”.

Na área da habitação, é no distrito de Faro “onde se registam os preços de habitação mais elevados, o que, para uma região em que predominam os salários baixos, coloca em causa o acesso à habitação e convida a que as pessoas a abandonem ou que tenham um esforço desmesurado para a obter”.

Sobre a seca, o PSD/Algarve refere que “tardam soluções para tornar a região mais resiliente e no investimento público”, além de recordar “a requalificação da EN 125, o Porto de Portimão ou a ligação ferroviária ao aeroporto” que “não têm lugar nas opções do Governo”.

Para Cristóvão Norte “é uma governação que se limita a deixar que as coisas sigam o seu curso, sem atender à urgência de problemas que se vão somando e pondo em causa a igualdade de oportunidades. É um tormento arranjar uma casa para viver, uma escola boa para os filhos andarem, um hospital decente para serem tratados. No Algarve, está em causa a igualdade de oportunidades, sem serviços públicos adequados e uma economia diversificada”.

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