Cristóvão Norte: “É preciso reduzir mais as portagens”

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No debate do Orçamento de Estado 2019, o deputado Cristóvão Norte (PSD) interpelou o ministro-Adjunto e da Economia a respeito das portagens na Via do Infante e da mobilidade na região. O deputado relembrou que “em 2015, o PS comprometeu-se com uma redução de 50% a título imediato, o BE e PCP com abolição, juntaram-se para uma arranjo de governação e a questão que consideravam a mais decisiva, a mais nuclear para a região, ficou de fora nas posições conjuntas que assinaram”. “A soma dos três compromissos tem estranhamente o resultado de 15%”, refere o deputado social-democrata, frisando ainda que “em quatro anos a redução acumulará 15%, o mesmo que o anterior Governo fez e que foi insuficiente, ainda que em circunstâncias financeiras reconhecidamente mais difíceis”.

O ministro-Adjunto e da Economia anunciou também uma redução na ordem dos 20 a 30 por cento nas classes 2, 3 e 4, bem como em percentagem a fixar para as viaturas de classe 1 de empresas das áreas onde se insiram, referindo-se ao interior.

O deputado do PSD assinalou que “não ficamos a saber se é também para o Algarve ou não, porque só falou do interior, mas claro está uma vez mais num valor reduzido, o que nos leva à constatação que promete-se uma coisa, faz-se outra e apresenta-se a coisa que se veio a fazer – que é muito menos do aquilo que se prometeu – como se a promessa original tivesse sido cumprida”.

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O parlamentar algarvio considerou, por isso, que “mais de 85% das viaturas vão ficar de fora e não se sabe sequer se o Algarve será incluído”, dúvida que não foi esclarecida pelo ministro na sua resposta aos deputados.

Cristóvão Norte considera que há margem para baixar as portagens, sem que tal represente um aumento de encargos para o Estado, porque “o aumento da utilização da via pode compensar a baixa de preço”. “Ainda que assim não fosse, o Estado gasta hoje mais 5000 milhões de euros do que em tempos de crise, razão pela qual se demonstra que as portagens não desceram porque o Governo e quem apoia o Governo entendeu não tomar essa medida, assinalando ganhos na utilização da EN 125 e na mobilidade regional”, concluiu.

JA

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