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Cristóvão Norte travou o debate do orçamento de estado na especialidade, em representação do Grupo Parlamentar do PSD, sobre as matérias relativas ao mar, afirmando que “sem confiança não há investimento privado no mar” e insistindo nas intervenções nos portos de Portimão e Faro.
O parlamentar assinalou que “a visão transversal da governação do mar não é acompanhada por um orçamento que favoreça o investimento privado” e que “por isso, sem confiança, ele não aparecerá”.
Cristóvão Norte explicou que numa área com tanto potencial, seja nos portos, na aquacultura, nos recursos minerais e no subsolo marinho, seja de recursos vivos e não vivos, “os investimentos são feitos com o propósito de médio-longo prazo, com rentabilidades elevadas, mas com muito risco e, sem previsibilidade fiscal e certeza nas opções do Governo, poucos se aventuram a isso”.
No fundo, Cristóvão Norte entende que este é um orçamento que se vira para dentro e para o consumo, em vez de se virar para fora, sendo que sempre que Portugal se virou para fora e para os seus recursos foi mais forte e mais independente economicamente.
Numa segunda intervenção, esta de cariz regional, Cristóvão Norte relembrou que o “PETI 3 +” estabelece investimentos nos portos de Faro e Portimão, sublinhando “o potencial imenso do porto de Portimão para cruzeiros” e pedindo o compromisso da ministra para a realização de dragagens e aumento do cais de desembarque, cuja dimensão exclui 90 por cento dos navios de aportar.
Relembrou ainda que os estudos apontam para que cada passageiro desembarcado gaste 60 euros e cada tripulante 100, o que pode ajudar a fortalecer a economia local e a combater a sazonalidade.
Quanto a Faro, recordou a importância de intervir nesse porto comercial e, uma vez mais, defendeu que “é, há muito, imprescindível o lançamento de um concurso para o novo porto de recreio, elemento decisivo para reforçar a competitividade da cidade”.
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