Que outro voto mais fraterno e solidário não o podíamos apresentar nesta quadra natalícia que o coletivo ensejo de um mundo mais justo e mais coerente onde se possa viver o presente e antever o futuro.
O cântico que, segundo os textos bíblicos do Novo Testamento, em coro angelical, etoou naquela “Noite Santa” nos céus de Belém, paradoxalmente nos dias de hoje povoada por ódios, muros naquela “Noite Santa” nos céus de Belém, paradoxalmente nos dias de hoje povoada por ódios, muros e barreiras, possa ser o testemunho deste Natal 2018.
Toda a envolvência do nascimento de Jesus Cristo, aquele que fez a maior revolução de amor jamais conhecida na História da Humanidade, comporta uma mística testemunhante em que o homem novo extravasa nos seus propósitos de ver outro homem novo, um seu irmão e um “companheiro de estrada”, já que, como escrever o poeta espanhol, “o caminho faz-se caminhando…”.
Em pleno Natal formulamos, de todo o coração, o ensejo de que a mensagem irradiante daquelas três mil lâmpadas que envolvem o “Refúgio Aboim Ascenção”, a tão significativa “Casa Cor de Rosa”, onde dezenas de crianças retiradas de situações dramáticas, nos beijam com amor, esperança e carinho na certeza de um hoje e um amanhã mais digno e intrínseco à própria dignidade humana, toque a “cidade e o mundo”.
Para si e para quantos abriga no seu coração, leitor amigo o voto muito sincero de “Feliz Natal”.
João Leal