Dificílima é, como desde muito o é, por todos reconhecida e sem que surja, ao menos um clarão de esperança para resolver este assunto prioritário das gentes algarvias, que o é o da resposta hospitalar, o do complicado e diria, quase impossível, estacionar no CHUA (Centro Hospitalar Universitário do Algarve), em Faro.
Excetuando em alguns períodos noturnos, não obstante a contínua presença de ambulâncias vindas de toda a região, já temos contado mais de dezena e meia, arranjar um lugar para deixar o carro é, como o aforismo popular «encontrar agulha no palheiro».
A situação abrange, quer os utentes ou seus familiares e, com especial pertinência, quantos trabalham na maior unidade algarvia de saúde, desde os médicos e enfermeiros, aos técnicos, administrativos, auxiliares e outros.
Os espaços existentes para estacionar são reduzidos, face á intensa procura e nem sequer a abertura de outros locais pagos (junto ao cemitério Judaico ou da Igreja Paroquial de São Luís) colmataram o problema, que leva os condutores, muitas vezes, a parar em fila dupla, aguardando nas viaturas o «buraco salvador». Alguns outros procuram salvíficas soluções de emergência indo até ao «parque de estacionamento para clientes» de grandes superfícies comerciais próximas, com todos os problemas que lhe são conexos.
De há muito que foi arquivada a sugestão, há muitos anos apontada, de num partenariado, se construir um parque de estacionamento subterrâneo sob o Estádio de São Luís, com acesso pedonal direto ao Hospital.
Ora que a cidade capital sulina está a ser dotada de três novas rotundas (Avenida 5 de Outubro, Rua Reitor Teixeira Guedes/Rádio Naval e Rua do Alportel/Avenida Calouste Gulbenkian), visando um mais rápido e seguro evoluir do tráfego rodoviário, necessário e urgente se torna que o estacionar no Hospital se encare com determinação e vontade.
João Leal
